Casar, descasar, recasar

 -

Produzido por Bell Kranz, blog pretende ajudar homens e mulheres a enfrentarem o casa, descasa e recasa de forma menos sofrida. Trata de saúde, finanças e todas as áreas impactadas quando uma relação acaba.

Perfil completo

  • Bell Kranz
  • casardescasarrecasar@gmail.com
  • Assine o feed do blog
  • Facebook
Publicidade
12/01/2015 12:53
Listen
Opções
  • Enviar por E-mail
  • Copiar Url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

Oito sinais de que o casamento está correndo perigo

Por Bell Kranz
lideres de torcida_classificados folha_Tom Pennington:Getty Images:AFP
Mau presságio: a mulher que levava torcida organizada para os jogos do marido hoje não aparece nem nas finais de campeonato (Foto: Tom Pennington:Getty Images:AFP)

Cenas do dia a dia aparentemente banais, que parecem não ter muita importância, podem representar um reluzente sinal amarelo sobre a saúde do casamento. Duvida?

Confira abaixo algumas situações que muitas vezes revelam a quantas anda a relação – tanto faz se o sujeito das ações é o marido ou a mulher, o principal da mensagem não vai se alterar.

1. Ela sempre foi uma grande entusiasta do hobby do marido: jogo de tênis. Não perdia uma partidazinha e ainda levava torcida organizada – até nos treinos! Hoje, a amada não aparece nem quando é dia de final de campeonato! Estranho, não?

2. Andar de automóvel juntos virou um martírio. Tudo o que um faz o outro reclama: “Você passou no sinal vermelho”, “não sabe estacionar, mesmo”, “é péssimo esse seu caminho “, “e você é muito pior do que eu”… E dá-lhe mimimi!

3. Toda vez que ele flagrava a mulher saindo do banho, muito fresh e cheirosa, era aquele frisson. Que tristeza: foi tudo para o ralo!

4. Ele, que nunca conseguiu comprar um par de meias sem a ajuda dela, agora, não apenas vai às compras sozinho como nem mostra as aquisições!

5. Receber os amigos em casa é sempre uma alegria, mas basta o povo se retirar e começa a enxurrada de cobranças:

“Você nem se ligou na bebida!!”, ela reclama.

E ele retruca: “E a sobremesa, tangerina e abacaxi de novo! Podia ser pudim!

6. Nos últimos tempos, ela vai para a cama feito um molambinho, com a camiseta mais surrada do armário e um moletom podre. Humm…. Por que será?

7. Na hora de planejar as férias, ela pensa em Veneza, ele mostra o guia do Vietnã; ela checa o preço das passagens de trem, ele traça roteiros para bike. É aquela sintonia!

8. A vizinha do andar de baixo, causa de tantas brigas de ciúmes do casal, já não é mais problema – a gostosona até é convidada (pela mulher) para tomar café em casa.

O QUE HÁ EM COMUM EM TODAS AS CENAS?

Sintoma de crise na comunicação. Há uma falta de diálogo entre o casal ou o diálogo que existe se dá na base da agressividade. O diálogo em questão pode ser limitar, por exemplo, ao papo básico do café da manhã. O psicanalista José Ângelo Gaiarsa dizia que essa conversa matinal indicava o clima do dia que estava por vir. “E eu concordo”, diz Celia Brandão, psicóloga e analista junguiana de indivíduos e de casal.

Problemas na comunicação se manifestam de diferentes maneiras. Uma delas: o saudável e desejado comportamento da colaboração recíproca é substituído pela competição, pela disputa por quem tem a melhor ideia, quem decide, quem é mais esperto, mais inteligente. Isso é evidente nas cenas da briga no carro e do pós-festa mostrados nos exemplos acima. Já o surgimento das terríveis cobranças (“você nem se ligou na bebida!”) muitas vezes escondem “você nem se dedica à nossa relação”, diz a psicóloga.

A atitude da mulher que vai para a cama num look zero de sex appeal é mais comum do que se pode imaginar e costuma acontecer quando ela acha que o marido não a percebe mais. Daí ela “joga a toalha”, perde o estímulo para se cuidar e se abandona. “Isso significa conferir ao homem o papel de guardião da sua feminilidade, transferir para ele essa responsabilidade, quando na verdade nós somos donas da nossa feminilidade“, alerta a psicóloga.

Do lado masculino, uma dica: é comum que crises na esfera do poder, do universo do trabalho, levem o homem a projetar o problema na sexualidade. E onde ele vai buscar a razão? Na mulher.

Por fim, anote o truque para ajudar a manter a qualidade do diálogo: lembrar que casal não é um, que marido e mulher não estão fundidos. “Existe a sua perspectiva das coisas e também a do outro”, diz Celia. A necessidade de controlar o parceiro para pensar como você pensa é matador: acaba com o desejo sexual e com o interesse na vida a dois.

 

 

Compartilhe:
Veja mais posts
Publicidade
Publicidade

Blogs da Folha

Busca

Mais acessadas

Nada encontrado

Categorias

  • Amigos
  • Arte
  • Atitude
  • Casamento
  • Celebridades
  • Compartilhe a sua história
  • De caso com as finanças
  • Divirta-se
  • Educação
  • Espiritualidade
  • Família
  • Filhos
  • Finanças
  • Jurídico
  • Notícia
  • Notícias
  • O que você quer saber?
  • Saúde
  • Sem categoria
  • Sexo
  • Sociedade
  • Viagem

Tags

acordo advogado alienação parental amor autoestima carta cartório casal casamento casar cinema cônjuge dinheiro divórcio enteada ex ex marido ex mulher família filho filhos filme finanças guarda compartilhada homem justiça libido madrasta marido mulher mãe música Natal pai pais pais separados Papa Francisco pesquisa planejamento recasamento rompimento separação sexo superação traição
Publicidade
Publicidade
Publicidade
VOLTAR AO TOPO

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).