“Comecei a morar com a minha noiva neste ano. Continuei com minha estratégia financeira de sempre: aplico em poupança parte do salário que considero razoável e gasto o restante sem culpa. Sempre deu certo comigo, não sei como será com o casal. Que dica você tem para aprimorar esta regra?”
J.T.
De Caso Com As Finanças responde:
Você e sua noiva ainda não conversaram sobre como serão as finanças do casal?!? Está mais do que na hora de uma “DR dinheiro”! É importante que cada um saiba como o outro se comporta em relação ao dinheiro. Ela também é poupadora como você? Se for, maravilha. Se não for, maior a responsabilidade e importância dessa conversa.
Sua estratégia é muito boa: primeiro separar parte da renda para projetos futuros e depois gastar o que sobra.
Agora, que vocês estão morando juntos, já fizeram o orçamento do casal? Fundamental! Já definiram de quanto será a contribuição de cada um para bancar as despesas conjuntas?
Em função dos gastos do casal, minha sugestão é que definam um percentual (algo como 50% ou 60%) do salário de cada um para bancar os gastos de ambos. Definam também um percentual (como 20%) para despesas pessoais. Nesse caso, cada um gasta (ou guarda) como quiser, sem dar satisfação ao outro – isso ajuda a preservar a individualidade. Seria legal também definir um percentual da renda de cada um para financiar projetos futuros do casal.
Se vocês estiverem de acordo, se as sugestões fizerem sentido para vocês, haverá comprometimento de ambos e pouquíssima chance de problemas. Conversem, montem uma primeira proposta e façam os ajustes necessários.
Boa sorte!
“De caso com as finanças” é uma seção que tira dúvidas dos leitores sobre finanças no casamento, no descasamento e no recasamento! As respostas são formuladas pela respeitada consultora Marcia Dessen, colunista da Folha e autora do livro “Finanças Pessoais: o que fazer com meu dinheiro” (Trevisan Editora). Leia aqui como participar