Casar, descasar, recasarautoestima – Casar, descasar, recasar http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br Wed, 20 Apr 2016 18:43:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 O filme “As Sufragistas” e o anúncio do Boticário http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/13/o-filme-as-sufragistas-e-o-anuncio-do-boticario/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/13/o-filme-as-sufragistas-e-o-anuncio-do-boticario/#respond Wed, 13 Jan 2016 18:21:55 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=2555 O título acima parece um disparate: o excelente filme sobre o fundamental movimento feminista do começo do século 20 na Inglaterra fazendo par com uma propaganda de cosméticos.

O primeiro é imperdível; o segundo, lamentável (no que tange a conceito, e não a batom, que eu sempre carrego na bolsa), e ambos tratam da relação entre homens e mulheres.

O sufragismo faz parte da chamada primeira onda do feminismo, cujos adeptos (sufragistas) lutavam pelo direito das mulheres de votarem numa época em que ser do sexo feminino era dureza. O tratamento ia além da desigualdade. Era violento, desumano, injusto, do tipo escravagista (elas trabalhavam mais do que eles, ganhavam menos e entregavam o salário no final do mês para o marido); os casamentos eram abusivos; as mães tinham zero de direito sobre os filhos…

Um pulão para este século e chegamos à quarta onda feminista, segundo definem alguns especialistas. Marcadamente jovem e nascido ou vitaminado no ambiente digital, o movimento é multifacetado – defende a não discriminação de homossexuais, transexuais, negros, entre outros. Defesa de direitos humanos parece ser a liga entre as diferentes causas.

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Protesto de mulheres em outubro de 2015 contra o presidente da Câmara Eduardo Cunha e o Projeto de Lei 5069/13, que dificulta o aborto legal (Foto Keiny Andrade/Folhapress)

Daí vem o Boticário e lança, no mês passado, uma campanha de produtos de beleza focada no divórcio. Agradeço aos respectivos criativos por trazerem o assunto à tona de forma, digamos, polêmica – nas redes sociais, o anúncio é elogiado por algumas mulheres e acusado de machista por outras. Prefiro chamá-lo de tolinho e infantil, o que subentende irresponsável. Aliás, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) abriu processo para analisar a campanha após denúncias de uma mulher e dois homens dos Estados de SP, Rio e Santa Catarina, que acusam a publicidade de reforçar estereótipos machistas.

A lei do divórcio foi uma conquista feminina. Para quem não sabe, nos anos 60 e início dos 70, auge da ditadura militar no Brasil, uma das maiores desgraças era ser mulher desquitada. Profundamente estigmatizada, ela ficava a alguns passos da Geni, personagem do clássico de Chico Buarque, da mesma época.

Outro dia, uma amiga de primário lembrou uma cena bizarra no colégio de freiras onde estudávamos, no final dos anos 60. A diretora entrou na sala para dar um aviso e uma orientação: duas novas alunas estavam chegando na escola e nós não devíamos conversar muito com elas porque eram filhas de pais separados.

Coincidentemente, tinham o mesmo nome e perfis distintos. Uma era ruiva, alta, magra e introspectiva; a outra, de olhos verdes e do tipo exuberante, fazia o gênero rebelde. Ambas passavam uma certa leveza que agradava. Mas deviam ser evitadas porque as mães naturalmente não “prestavam”, já que não mantiveram o casamento, e representavam uma ameaça social.

Esse tipo de machismo sobrevive de maneira não explícita, sutil. Uma mulher divorciada hoje ao ser apresentada, muitas vezes, é vista como disponível, além de causar receio nas outras mulheres de que ela “roube” algum marido.

Preconceitos, estereótipos e atitudes machistas por parte de homens e mulheres permeiam a vida a dois nas diferentes áreas da vida – jurídica, financeira, saúde, social, e por aí vai –­ e também fazem o processo de rompimento pior do que naturalmente é. Por exemplo? A eterna culpa da mulher por não dar conta como gostaria de casa, trabalho, filhos e marido. Até quando ela pode delegar o serviço doméstico, pagando para outras mulheres, a culpa persiste. Por trás disso, existe uma construção machista baseada na máxima de que o âmbito privado é de responsabilidade da mulher, apesar de a casa e os filhos serem do casal.

A mulher ainda se deixa aterrorizar pela cultura da culpa quando abre mão da vida conjugal, pedindo o divórcio. A lógica vigente é mais ou menos essa: “Se você rejeitou o que a sociedade diz que é o melhor (casar), então o problema só pode ser com você”, afirma Viviana Santiago, pedagoga e especialista em gênero da ONG Plan International Brasil, lembrando que livros infantis, novelas e outros produtos culturais ensinam que o destino da mulher é ter um príncipe que virá salvá-la do mal. Como, portanto, não aceitar isso?

Há ainda quem aguenta um casamento ruim por medo de perder o círculo de amizades proporcionado pelo marido, que por sinal não sofre desse medo, da dependência do meio. “O problema é que, para muitas mulheres, a identidade se faz a partir do casamento”, afirma Adélia Moreira Pessoa (SE), advogada e presidente da Comissão de Gênero e Violência Doméstica do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família).

A advogada alerta para uma realidade triste e cruel: a resistência de muitas mães ao modelo da guarda compartilhada. Uma alegação frequente é a de que o pai não sabe cuidar da criança. Esse é outro pensamento machista construído durante a infância, em casa, quando os pais educam a menina para a ser a cuidadora e o menino, o mantenedor. Incrível essa mentalidade de uma época em que nem existia divórcio se manter hoje, quando os movimentos de casar, descasar e recasar são tão frenéticos, e a guarda compartilhada representa um grande avanço para as famílias ­– filhos e pais.

“Temos que mudar a nossa cabeça. A mulher precisa apoderar-se e ser dona de sua história”, afirma Andréa. Mas, convenhamos, não é pelo make. O recurso da beauté é ótimo, superválido, mas, desculpe o trocadilho, é perfumaria.

Pó compacto no rosto não basta. Iluminador dura pouco. O remédio para ajudar a enfrentar um dos momentos mais difíceis da vida é de outra tessitura; o boticário (antigo nome para farmacêutico) não tem para vender.

Se o objetivo da campanha, como informa a empresa, é melhorar a autoestima da consumidora, melhor seria deslocá-la desse papel deplorável de objeto descartável. Por que elas não responderam à mesma pergunta feita aos maridos para que pudessem falar também sobre eles? E por que não melhorar a autoestima dos ex? Homens também sofrem com divórcio.

 

 

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Sexo: o que você ganha com a separação http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/03/05/sexo-o-que-voce-ganha-com-a-separacao/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/03/05/sexo-o-que-voce-ganha-com-a-separacao/#respond Thu, 05 Mar 2015 21:36:15 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1120 (Foto Estúdio X+X)
Encare o sexo na solteirice em grande estilo (Foto Estúdio X+X)

Não é bolinho! E isso não é novidade para quem já se separou. Encarar a vida sexual no momento pós-separação não é fácil, com dificuldades maiores ou menores conforme o estilão da pessoa, a duração do seu casamento e se ela desejava ou não terminar a relação. De toda maneira, os ganhos – em formas de descobertas e redescobertas ­– são garantidos!

Todos eles se resumem ao exercício da autonomia de um modo geral, que é resgatada na solteirice pós-casamento. Na vida conjugal, a autonomia existe, mas é relativa. Afinal, há um compromisso assumido com o outro. Agora, essa autonomia é exercitada e vivenciada à medida que você identifica o seu desejo, aceita e realiza. E isso vale para homens e mulheres.

A psicóloga e terapeuta sexual Ana Canosa e alguns praticantes ex-casados ­listam aqui uma seleção de conquistas dignas de animar quem está vivendo uma perda e que, cedo ou tarde, vai encarar essa boa dimensão da vida em novo e grande estilo.

Audrey-Tautou se dando bem entre Romain-Duris-Omar-Sy em "A Espima dos Dias" (Foto: divulgação)
A bela Chloé (Audrey Tautou) se dando bem na cena de “A Espuma dos Dias” (Foto: divulgação)

EXERCÍCIO DA SEDUÇÃO

Com o tempo, a prática na vida conjugal vai ficando para escanteio, mesmo. Agora, descasado, não tem jeito, aquela sua companheira já não está mais do ladinho a seu dispor. Então, é hora de colocar em ação seus dons de seduzir – através da simpatia, do look, do olhar, do papo, do humor… Exercite a sedução e divirta-se!

VIVA A AUTOESTIMA

Enquanto se está casado, até é possível despertar a atração de um amigo do casal, do trabalho, da escola dos filhos ou da vizinha do prédio, mas é pouco provável que isso seja explícito e você talvez nunca venha a saber. Por essas e outras, voltar a se sentir desejado por outras pessoas é uma benção para a autoestima e, por tabela, para a confiança, a segurança e tudo de bom que pode resultar quando essa qualidade está inflada.

(Foto: D.Edge/Divulgação)
Na pista: um programa mais erotizado (Foto: D.Edge/Divulgação)

DESCOBRINDO OS INFERNINHOS

Pode ser uma balada, casa de suingue ou um bar bem animado! Não importa. Os inferninhos em questão são lugares mais erotizados do que as mesas de restaurantes, cinemas e teatros da cidade. Esses são programas ótimos sempre, mas curtidos à exaustão quando se está casado. Os novos solteiros descobrem outros locais de diversão, que acabam estimulando o erotismo de um modo geral.

Papo íntimo de mulheres entre as atrizes Kristin Davis, Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall e Cynthia Nixon em cena do filme "Sex and the City 2"(Foto: divulgação)
Papo íntimo das amigas de “Sex and the City 2”: Kristin Davis, Sarah Jessica, Kim Cattrall e Cynthia Nixon (Foto: divulgação)

SEGREDO DE SOLTEIRAS

Sair em busca de novas ou velhas amigas solteiras é um caminho natural de quem se separa – e aqui o tom é bem feminino. Fica-se mais aberta para falar sobre sexo e em detalhes. É nas rodas de papo com essa turma que a mulher separada, especialmente depois de um casamento mais longo, descobre novas questões, como a diversidade no formato dos relacionamentos, tipos de encontros amorosos, de práticas sexuais e afins.

Ex-casal, representado por Meryl Streep e Alec Baldwin, namora em cena de "Simplesmente complicado" (Foto: divulgação)
Ex-casal, representado por Meryl Streep e Alec Baldwin, namora em cena de “Simplesmente Complicado” (Foto: divulgação)

NAMORAR COM A EX OU O EX

Arrepiou (de gozo ou de horror) lendo esse item? Calma. O assunto entrou aqui porque é com certa frequência que os terapeutas presenciam ex-casais voltando a namorar, vivenciando de um jeito novo a relação sexual, em que é preciso encantar de novo! Para muitos casais, esse é um ganho e tanto na vida sexual pós-separação.

Estimulador de clitoris YVA e vibrador Olga são de aco inoxidavel banhado a ouro 18 quilates_Isadora Brant:Folhapress
Estimulador de clitóris e vibrador banhados a ouro; seja qual for a matéria-prima, eles podem valer ouro (Foto: Isadora Brant/Folhapress)

DESCOBERTA DO CORPO

Não tem um parceiro? Uma maneira de conhecer mais o seu corpo e, principalmente, descarregar a tensão sexual é usando um vibrador. Não tem? Pode tratar de adquirir um modelinho que melhor lhe apraz, sem medo de ser feliz.

FACETAS NOVAS DO SEXO

O conhecido era o que existia na sua casa, a relação sexual com o marido (ou a mulher). Agora é parte do novo momento descobrir diferentes facetas da vida sexual, como por exemplo exercitar o sexo pelo sexo, sem necessariamente associar a prática ao amor. É natural também vivenciar situações desconhecidas ao se envolver com novas ou novos parceiros, que podem ser mais ou menos liberados, adotar práticas que você desconhece, que estimulam novas partes do seu corpo, enfim, transam de maneira diferente do que você estava acostumado (a) com a parceira (o). Tem que aproveitar, sem jamais se esquecer da devida proteção contra gravidez e doenças sexualmente transmissíveis seja qual for a sua idade ou a da (o) parceira (o)!

E vamos ser felizes!

 

 

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Por que os homens podem ser os piores inimigos deles http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/14/por-que-os-homens-podem-ser-os-piores-inimigos-deles/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/14/por-que-os-homens-podem-ser-os-piores-inimigos-deles/#respond Wed, 14 Jan 2015 19:29:04 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=315 A pedido de “Casar, descasar, recasar”, o americano Kyle Morrison, professor e blogueiro dedicado a ajudar homens que lutam com a vida pós-divórcio para encontrar paz emocional, escreveu especialmente para os divorciados do Brasil. E suas dicas servem também para mulheres espertas que sabem que conhecer as dificuldades do ex só pode ajudar na “felicidade geral da nação”. Por exemplo? Ter em mente que os homens são capazes de cometer grandes bobagens no pós-divórcio por total falta de recursos para lidar com questões emocionais. Verdade!

(Foto: Sigurdor Gudmundsson)
Separar-se da mulher tirou você do eixo? Existem ferramentas apropriadas para ajudar o divorciado a encontrar o seu centro e seguir nova vida (Foto: Sigurdur Gudmundsson)

Por Kyle Morrison

Homens – em geral – são muito ruins em lidar com problemas emocionais. Isso costuma ficar evidente quando tentamos lidar com as questões emocionais dos outros, mas se torna especialmente ruim quando se trata de nossa própria turbulência emocional. Essa pode parecer uma simplificação grosseira, pois há muitas exceções à regra, mas por várias gerações a sociedade tem moldado homens para que não se conectem com suas emoções.

Quando o assunto é divórcio e homens, o que temos é uma avalanche de sofrimento e angústia. São muitos pontos de dor emocional profundamente enraizados que se revelam quando um homem perde sua parceira de vida. O pior de todos é a terrível baixa de autoestima que surge enquanto ele luta para lidar com a rejeição da sua amante e companheira e com a perda de identidade como marido, pai e chefe de família.

Este é um artigo sobre como nós, homens, tornamos a situação ainda pior. Eu queria deixar claro que todos nós entendemos que se trata de uma situação desagradável e que os homens são confrontados com escolhas difíceis durante um momento de extrema dificuldade emocional. É preciso ser compreensivo com caras que estão vivenciando o divórcio.

A falta de entendimento acerca de questões emocionais leva alguns homens a dizer e fazer coisas bem tolas. Em retrospecto, essas decisões frequentemente prolongam o sofrimento pós-divórcio, mas elas podem ser evitadas com alguns cuidados!

QUESTÕES DO SOCIAL

  • Conversar com as pessoas erradas. É muito fácil fazer isso. Nós geralmente confiamos em pessoas que não têm as melhores intenções ou simplesmente não sabem como ajudar e oferecem maus conselhos. Seu amargo amigo divorciado não é o cara certo, por exemplo, nem seu amigo solteirão que nunca teve um relacionamento mais longo do que alguns poucos meses. Fique atento a isso!
  • Fechar-se para o mundo. Do outro lado da moeda, temos o isolamento, que faz com que a nossa já baixa autoestima piore ainda mais. Os homens são muito ruins nisso: não sabem quando procurar ajuda ou temem incorrer no erro alertado no item anterior (abrir-se com quem não deve).

QUESTÕES DE EGO

  • Reforço à autoestima. A baixa estima de um homem divorciado muitas vezes faz com que ele deseje se sentir mais poderoso, mais no controle, impulsionando-o a realizar atividades tais como brigar, beber, consumir drogas, sair com várias mulheres ou até ter atitudes menos óbvias, como trabalhar duramente em detrimento de outras áreas da vida. O efeito dura pouco e diminui com o tempo, levando o homem a insistir mais e mais nessa tática a fim de manter a sensação de poder. Acaba funcionando como uma droga, sem nunca curar as feridas mais profundas.

QUESTÕES DE SAÚDE

  • Se jogar na bebida. Um dos mais comuns e perigosos inimigos do homem divorciado é o álcool. É o caminho mais fácil de escapar das dificuldades, mas o comportamento do embriagado pode causar sérias consequências. Alguns homens arruínam suas chances em uma audiência sobre separação ou sobre a custódia do filho devido aos problemas com bebida surgidos após uma separação ou divórcio.
  • Maus hábitos alimentares. Na maioria das vezes, os homens não são os cozinheiros da casa e, sem a esposa, seus hábitos alimentares tornam-se muito ruins – de pular refeições a comer em excesso ou alimentos pobres do ponto de vista nutricional. A má alimentação pode mexer com seus hormônios, fazê-lo se sentir doente ou sem energia, além de deixá-lo fora de forma e, assim, destruir ainda mais a sua autoestima.

Como administrar isso tudo?

Os homens têm uma vantagem: em geral, eles se ligam em solucionar problemas. No entanto, sem um treinamento e ferramentas apropriadas não há como montar um plano para um futuro melhor, simplesmente porque nunca fomos ensinados a lidar com esse tipo de dificuldade, enquanto as mulheres frequentemente conseguem obter mais ajuda e conselhos.

A chave para desvendar um futuro saudável para homens divorciados é o conhecimento – não dos seus problemas, estes você sabe quais são. Você precisa de conhecimento sobre como superá-los. No centro disso tudo, está o ego do homem, o seu senso de autoestima, que é de onde parte tudo o que dá errado para a maioria dos homens.

Você talvez acredite que esteja deprimido ou com raiva porque não pôde ver seus filhos, porque o juiz pegou pesado com você, sua situação financeira é terrível ou porque não se sente amado. Porém, por trás disso está a sensação persistente de que você perdeu o seu lugar neste mundo, que sem o seu casamento e o título de marido você não sabe mais QUEM você é.

A partir do momento que você admitir isso, deu o primeiro passo rumo à cura, que consiste em reinventar a si mesmo, renascendo das cinzas de uma maneira diferente e mais forte. Significa deixar para trás a antiga vida e forjar um novo caminho, porque, ao tentar agarrar-se ao seu antigo eu, as velhas razões que o fizeram se sentir digno como homem irão prolongar o sofrimento. Afinal nunca podemos voltar para trás. E isso pode ser uma coisa boa.

Kyle Morrison é um divorciado feliz, com dois filhos incríveis e uma ex-mulher que ele aprendeu a perdoar e a dividir a criação dos filhos, apesar da confusa separação. Trabalha como orientador no ensino superior e tem uma paixão ardente pela aprendizagem, por direitos dos homens e saúde mental. É autor do e-book e blog “Homens Após o Divórcio”.

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