Casar, descasar, recasarfilhos – Casar, descasar, recasar http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br Wed, 20 Apr 2016 18:43:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 10 atitudes para recém-separados que dão samba o ano todo http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2016/02/06/10-atitudes-para-recem-separados-que-dao-samba-o-ano-todo/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2016/02/06/10-atitudes-para-recem-separados-que-dao-samba-o-ano-todo/#respond Sat, 06 Feb 2016 12:58:42 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=2552 Alô, comunidade!

O Bloco dos Gifs desfila aqui dicas campeãs, selecionadas especialmente para a ala dos recém-separados.

São 10 atitudes que foram destaque de textos publicados no blog e que, não tem erro, dão samba o ano todo!

 

1. Curta momentos sozinho com o filho

pai dancarino

Filhos de pais separados gostariam de dizer para a madrasta: “Tem horas que eu quero ficar só com meu pai, e não é porque eu não gosto de você”.

 

2. Se jogue em uma viagem para lugares inexplorados

aventura

“Coisas inesperadamente boas podem acontecer, até no último momento.”

 

 

3. Adote o vibrador

 

sex on the city

Ele não substitui carinho, beijos ou sussurros, mas apimenta o sexo e desperta libidos adormecidas.

4. Seja a melhor versão de você mesmo 

 

 

cinderella

Reconhecer os seus erros (e não apenas os do outro) e mudar algumas atitudes podem fazer de você uma pessoa muito melhor.

 

5. Acredite: pai pode dar conta das crianças sozinho

rabo de cavalo

Trocar fralda, pagear a criança na festinha ou comprar o vestidinho são desafios de pai superáveis!

6. Foque em você, e não nele

rainha blair

Focar em si vai dar a você a chance de se tornar uma pessoa melhor e mais segura.

 

 

7. Foque em você, e não nela

great gasby

Com quem ela está? Que tipo de cara ele é? É difícil não ficar obcecado pelo que ela está fazendo. Uma saída: defina um objetivo pelo qual trabalhar após o divórcio.

 8. Identifique e realize seus desejos sexuais

 

 

50 tons de cinza dois

Encarar a vida sexual pós-separação não é fácil, mas os ganhos – em forma de descobertas e redescobertas – são garantidos e têm tudo a ver com o exercício da autonomia de um modo em geral.

 

9. Separe o apego….

 

my precious

…do amor de verdade

orgulho e preconceito

A monja tibetana Jetsunma Tenzin Palmo explica a diferença entre apego e amor genuíno: “O apego diz: ‘Eu te amo e por isso quero que você me faça feliz’, já o amor genuíno afirma: ‘Eu te amo, por isso quero que você seja feliz. Se isso me inclui, ótimo. Se não, eu só quero que você seja feliz'”.

10. Acabe o casamento, mas sem perder a integridade

 

integridade

Não importa se você é a vítima ou o algoz na história, a melhor saída, na hora de colocar fim à relação, é jamais perder o respeito pelo outro, por você mesmo e pela sua história.

 

 

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Guerra de pais pela guarda dos filhos: como escapar dessa enrascada http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/29/briga-pela-guarda-compartilhada-como-escapar-dessa-enrascada/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/29/briga-pela-guarda-compartilhada-como-escapar-dessa-enrascada/#respond Fri, 29 Jan 2016 15:55:57 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=2706 A nova lei da guarda compartilhada, que tem pouco mais de um ano, está sendo colocada em prática, mas com muitas dificuldades. Há resistência por parte de mães em aceitar este modelo, que é um avanço e uma vitória delas, dos filhos e dos pais. Os processos litigiosos às vezes duram anos e, em muitos casos, por acusações de um ex-cônjuge contra o outro na disputa pelo filho – que não é de uma pessoa, mas de dois. Há advogados que seguem o caminho da conciliação, mas há os que priorizam ou não evitam a guerra.

E há muitas dúvidas. Por exemplo: se a guarda é compartilhada, a pensão também vai ser? Quando os pais moram em cidades diferentes, como seguir esse modelo? E no caso de filhos ainda bebês?

Para ajudar pais e mães envolvidos nesse imbroglio, o “Casar, descasar, recasar” promoveu uma conversa ontem na TV Folha com a advogada Shirlei Saracene Klouri, especialista na área de família e membro do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Defesa da Família), e um pai, Paulo Halegua, que fez da luta pela guarda compartilhada da filha mais nova um projeto de vida. Ele fala sobre a sua experiência de oito anos de briga na Justiça, tempo em que cursou direito e se especializou em direito de família.

Assista aqui o vídeo e deixe o seu comentário.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Casar, descasar, recasar discute guarda compartilhada na TV Folha http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/28/casar-descasar-recasar-discute-guarda-compartilhada-na-tv-folha/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/28/casar-descasar-recasar-discute-guarda-compartilhada-na-tv-folha/#respond Thu, 28 Jan 2016 12:45:08 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=2643 A luta para ter a guarda compartilhada da filha virou o projeto de vida de um obstinado pai, o carioca Paulo Halegua. Gerente de banco, ele foi cursar direito e virou advogado especializado em direito de família para usufruir do direito de conviver com a filha. Ganhou a parada e acaba de fazer a primeira viagem de férias com ela sob guarda compartilhada.

Paulo vai contar a sua saga na TV Folha – os obstáculos que encontrou, o que aprendeu nesse percurso e dicas para ajudar mães e pais que vivem o pesadelo da separação litigiosa envolvendo a guarda de filhos.

A advogada Shirlei Saracene Klouri, especialista na área de família, é a nossa outra convidada.

Você tem dúvidas sobre guarda compartilhada? Aproveite a oportunidade. Mande a sua pergunta para o e-mail do blog; se preferir, poste no Facebook ou no Twitter usando a #tvfolha. Envie a sua questão agora ou durante o programa. Hoje, quinta-feira, a partir das 16 hs.

 

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Dicas na TV Folha para escapar de encrencas financeiras http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/11/dicas-na-tv-folha-para-escapar-de-encrencas-financeiras/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/11/dicas-na-tv-folha-para-escapar-de-encrencas-financeiras/#respond Fri, 11 Dec 2015 17:28:46 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=2447 Da esq. para a
Danielle Brant, Bell Kranz e Marcia Dessen

“Socorro! A crise está acabando com o meu casamento! Não sabemos mais onde cortar gastos.”

O casal tem carro? Venda a máquina! As pessoas não costumam somar os custos fixos do automóvel, mas eles são muito altos. Aliás, manter um carro é mais caro do que um filho nos primeiros anos de vida. Sabia, não?

O “De caso com as finanças“, seção deste blog que responde a dúvidas financeiras dos leitores, gravou essa semana um programa na TV Folha com dicas preciosas não só para quem está casado, mas descasando ou recasando.

Para as mulheres casadas, o truque é ficar por dentro das finanças da família, já que a maioria delega tudo o que diz respeito a planejamento financeiro ao marido! Seja companheira também nesse momento e, de quebra, fique protegida caso passe a viver solteira no futuro.

Dois erros clássicos, porém pouco conhecidos: o casal não ter uma conta conjunta no banco ou só ter conta conjunta no banco.

Para conhecer as maiores encrencas na vida dos casais e dos ex-casais quando o assunto é dinheiro – e, claro, aprender a se livrar desses perrengues –, assista a conversa entre a consultora financeira Marcia Dessen, a repórter Danielle Brant, do caderno “Mercado”, da Folha, e eu.

 

 

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Judiciário lança curso on-line sobre separação http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/04/judiciario-lanca-curso-on-line-sobre-separacao/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/11/04/judiciario-lanca-curso-on-line-sobre-separacao/#respond Wed, 04 Nov 2015 12:57:40 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=2253 chuva de facas_gravura Zé Vicente folha sao paulo_casamento
Oficinas para proteger casais em guerra e seus filhos (Ilustração: Zé Vicente)

Como defende este blog (e que também consiste em uma das suas razões de existir), precisamos ser educados para a separação. Só aprendemos a casar, ninguém nos ensina a romper relacionamentos, em como desconstituir um casamento, que é diferente de destruir.

Agora, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) resolveu dar uma força nesse sentido, até para facilitar os trâmites dos processos de separação, que são um troço violento quando os casais estão em pé de guerra, e lança hoje a Oficina de Pais e Mães on-line para falar sobre separação.

O objetivo é que os casais com filhos em processo de separação mudem o foco da conjugalidade (relação de casal) para a parentalidade (relação de parentes entre si e com os filhos). Ou seja, o que vale nesse novo momento é a relação com o outro enquanto pai (ou mãe) dos filhos, e não como ex.

Eles chegam na Justiça mais concentrados na ‘morte’ do adversário do que nas suas necessidades, diz a juíza Vanessa Aufiero da Rocha, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e responsável pelo novo conteúdo educativo on-line.

Em geral, ninguém enxerga obrigação, só direitos. Também não percebem os rebentos. Na fase cólera, falam o tempo todo mal do outro na frente dos filhos, que são usados como arma de guerra na mão dos progenitores.

O pai chegou cinco minutos atrasado para buscar a criança? Dá-lhe B.O. e toca para a Justiça. Ela demorou para levar a criança até o pai, dá-lhe B.O.!

“O que causa mais trauma aos filhos não é necessariamente a separação, mas o conflito mal-administrado pelos pais, a perda parental e as dificuldades financeiras. Queremos tocar o coração de pais e mães para perceberem que suas condutas geram consequências na vida dos filhos”, diz a juíza.

O que se aprende no curso? Estratégias espertas para melhorar a comunicação, por exemplo. Trocar a exigência pelo pedido é uma prática louvável para quem procura a paz. Ou ainda usar a “linguagem do eu”, diz a juíza. Nesse caso, se o pai é do tipo que nunca traz a criança na hora combinada, o melhor é proferir algo como “eu preciso, Carlos Alberto, que você traga o Júnior no horário acertado”, em vez de disparar “seu irresponsável, sem noção, nunca fez nada direito, mesmo…”.

A carga horária da oficina é de 20 horas, divididas nos seguintes módulos:

  1. Os efeitos da separação para os adultos;
  2. Os efeitos da separação para o seu filho;
  3. Você, seu filho e seu par parental;
  4. Alienação parental;
  5. Escolhas.

Segundo o CNJ, os conteúdos abordam os diferentes tipos de família, os estágios psicológicos pelos quais as pessoas passam num processo de separação, incluindo os filhos, as mudanças no comportamento dos menores, como os pais podem ajudar os filhos na adaptação à nova realidade e como reconhecer uma situação de alienação parental.

A oficina on-line, com conteúdo gratuito e aberto a todos, é uma iniciativa mais avançada do que já existe com sucesso desde 2013: as oficinas presenciais, realizadas em tribunais e em geral recomendadas pelas Varas de Família aos pais e mães que enfrentam ações judiciais por disputa da guarda dos filhos, regulamentação de visitas e afins.

Pesquisas qualitativas mostraram que depois das oficinais a adesão dos casais ao processo de mediação é maior e de melhor qualidade, com as pessoas se mostrando mais colaborativas, mais acordos e mais harmonia nas relações entre os ex-casais e deles com os filhos, conta a juíza Vanessa.

Vamos ver. A estreia é hoje, a partir da cinco da tarde, no site do CNJ.

 

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Novo tipo de guarda: os pais saem de casa, e as crianças ficam http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/10/14/novo-tipo-de-guarda-os-pais-saem-de-casa-e-as-criancas-ficam/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/10/14/novo-tipo-de-guarda-os-pais-saem-de-casa-e-as-criancas-ficam/#respond Wed, 14 Oct 2015 21:21:56 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=2075 E se em vez dos filhos fossem os pais que alternassem as casas? Foto: Jan von Holleben
Aninhamento: os pais separados vão morar, em dias alternados, na casa dos filhos (Foto: Jan von Holleben)

Por Giovanna Maradei

Pais divorciados são quase sempre sinônimo de filhos andarilhos. Com duas casas cheias de amor para dar, as crianças devem se especializar na arte de fazer malas, manter dois armários, aprender novos caminhos para a escola e, claro, planejar feriados. Melhor do que perder a convivência com a mãe ou com o pai, sem dúvida. Mas e se, em vez das crianças, fossem os adultos que colocassem a mochila nas costas e alternassem os endereços de casa?

Este formato existe, é adotado nos Estados Unidos e desconhecido no Brasil. Mas o acordo pode ser feito por todos os pais divorciados que compartilham a guarda dos filhos e que, claro, tenham condição financeira para bancar esse estilo de vida. O modelo demanda três lares: um para a mãe, um para o pai e outro para os filhos, o que significa meia casa a mais para cada adulto sustentar em um momento em que a renda está sendo dividida. Por outro lado, a opção permite que os filhos permaneçam na casa onde já moram, sem alterar sua rotina ou, como acontece às vezes, ficar longe dos amigos do bairro. Sobra para os pais a responsabilidade de administrar a casa e se organizar para morar com os filhos em períodos alternados.

Para a advogada especializada em direito de família e vice-presidente do IBDFAM, Berenice Dias, esse tipo de acordo deveria ser apresentado pelos juízes e advogados a todos os pais que possuem a guarda compartilhada como uma opção de convivência. “Não dá para a Justiça impor isso, até porque é uma opção um pouco elitista e que exige que o casal esteja de comum acordo, mas é uma situação que eu acho ideal. Uma solução encontrada por alguns pais e que funciona. A modalidade precisa ao menos ser revelada para dar as pessoas a chance de escolher”, afirma a advogada.

Quanto maior o leque de opções para que as famílias com pais separados convivam de forma saudável, melhor. Mas será que continuar dividindo a casa com o ex funciona, mesmo? Casar, descasar, recasar  lista aqui os principais prós e contras deste acordo.

PONTOS POSITIVOS

A casa cai, mas o entorno fica em pé

Ver os pais se divorciando é bastante difícil para os filhos. Mantê-los no ambiente conhecido (a mesma escola, perto da casa dos amigos, o mesmo curso de inglês, próximo da casa de um tio ou da avó, por exemplo) é uma forma de ajudá-los a lidar com a situação. Sem o ônus de ter seu dia a dia prejudicado pelo divórcio, pode ser mais fácil encarar a separação de forma positiva.

Ter atitude na própria casa é mais fácil

É comum que filhos de pais separados sintam vergonha e dificuldade de dizer para um pai que querem ir para a casa do outro. Já em um ambiente conhecido elas ficam mais à vontade para dizer o que sentem e expor suas opiniões.

Filhos protegidos

Atitudes que podem caracterizar alienação parental, como não levar os filhos para casa do ex (ou da ex) ou não repassar os medicamentos que a criança está tomando naquela semana, são inibidas quando os filhos tem apenas uma casa para chamar de sua. Afinal, nesse caso, os pais é que vão até eles e tudo o que eles precisam, do uniforme aos remédios, está sempre no mesmo lugar. 

Visita X convivência

Guarda compartilhada não é garantia de convivência entre filhos e pais separados. Muitas vezes, o que acontece é uma visita – dos filhos à casa do pai (ou da mãe) ou o contrário. No caso do aninhamento, ambos os pais convivem com os filhos, já que cada um dos adultos de fato mora durante um período com os seus filhos. Assim, a tradicional visita, quase sempre concentrada nos fins de semana, é substituída pela convivência.

Um é pouco, dois é bom, mas três pode ser demais

Quando o casal tem mais de um filho, coordenar as idas e vindas das crianças é mais complexo, assim como produzir um lar que abrigue todos confortavelmente. Neste sentido, a opção do aninhamento facilita demais a logística e a vida de todos. A americana Deanna Bowerman, de 15 anos, confirma. A jovem tem outros três irmãos e comemora a escolha dos pais pelo aninhamento: “Seria uma trabalheira deslocar todos nós, e assim os dois continuam por perto”, disse ela à reportagem do “The New York Times”.

PONTOS NEGATIVOS

Mais gastos

Em geral, o divórcio força uma diminuição no padrão de vida do casal. A renda é dividida, e tanto o pai quanto a mãe passam a ter que se virar com menos. Manter uma casa a mais pode ser simplesmente inviável. Uma opção é ficar na casa de familiares ou dividir um imóvel com amigos para os dias em que não está na casa dos filhos.

Discussões domésticas

Discutir os problemas dos filhos é altamente recomendável aos pais separados. Mas compartilhar a casa, ainda que em dias diferentes, não costuma estar nos planos de quem opta pelo divórcio. A casa é dos rebentos, mas os pais vão administrar e definir as regras, o que significa continuar conversando com o ex sobre compra de supermercado, conta de água, luz, telefone… Uma rotina que, definitivamente, não é para qualquer ex-casal.

Haja rebolado

Já pensou quando entram as madrastas, os padrastos, enteados, meio-irmãos e todos os novos integrantes da família que se multiplica? Nesses casos, os pais que optam pelo aninhamento têm que caprichar no rebolado para administrar a convivência.

A opinião alheia

O aninhamento é uma forma nova de convivência familiar, especialmente no Brasil. Por isso, o casal que fizer essa opção deve se preparar para enfrentar a reação alheia. Algumas pessoas vão apoiar a decisão e elogiar a iniciativa. Outras, muito provavelmente a maioria, vão torcer o nariz e dizer que essa é a receita para o desastre.

Momento mala

Ter quer que fazer mala toda hora para levar roupa de uma casa para a outra é cansativo, e os erros no quesito guarda-roupa sempre ocorrem. Um dia é o pai que esquece de levar o terno apropriado para o jantar da empresa, no outro é a mãe que esquece o casaco favorito no varal dos filhos. Para esses casos, o desabafo de Pennie Heath, postado no seu site, Divorce Mom, é alentador: “Fico cansada de viver com a mochila nas costas, mas então eu me dou conta que cada dia que eu arrumo a mala é um dia a menos que meus filhos têm que fazer o mesmo e fico orgulhosa por saber que eles são poupados dessa experiência”.

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Relação pai e filho: o que muda após separação http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/08/08/relacao-pai-e-filho-o-que-muda-apos-separacao/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/08/08/relacao-pai-e-filho-o-que-muda-apos-separacao/#respond Sat, 08 Aug 2015 14:03:02 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1801

Betina Camilotti, 21 anos

Pam Puertas, 22 anos

Por Giovanna Maradei

Seja preocupação com o bem-estar do pai morando sozinho, como conta Pam Puertas no vídeo acima, ou perda da intimidade, no caso de Betina Camilotti, uma coisa é certa: o relacionamento entre pai e filhos que já não são crianças costuma mudar após a separação. Tanto para o bem como para o mal. No último caso, um dos principais problemas é a inversão ou confusão nos papeis dos integrantes da família – pai, mãe e filho. Um exemplo comum: o filho virar cuidador de um dos pais.

Pamela Aloise, 25 anos

Diante dos pais fragilizados, muitas vezes o filho se sente responsável, na obrigação de proteger e dar apoio e, no final, acaba assumindo deveres e responsabilidades que eram do adulto. Daí vem a ideia muito comum de que “filhos de pais separados são mais maduros – mas a que custo?”, comenta Leila Maria Torraca de Brito, professora do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Essa inversão de papeis não é saudável, mas um fardo pesado. Quando o jovem sai do seu papel de filho, fica sobrecarregado e sozinho, diz a psicanalista de casais, adolescentes e adultos Célia Brandão.

O mesmo acontece no famoso modelo “brodagem” de relacionamento. O adulto faz do jovem seu confidente e melhor amigo, vai junto para a balada e, na verdade, acaba deixando esse filho sem pai. Nesse sentido, lembra a psicanalista Stela Grunberg, “quando é preciso colocar algum limite ao filho, o adulto acaba não conseguindo se impor”.

Entre as diferentes queixas, a mais cruel, porém, é o filho que vira menino de recado dos pais. Ele é colocado na função de como para-raios dessa separação, ficando com a responsabilidade de cobrar e mandar recados para o pai, diz Stela. Isso causa ansiedade e angústia. Até porque as mensagens não costumam ser amigáveis, consistem em cobranças, reclamações, acusações, entre outras. Assim, os filhos são incluídos na discussão que antes eram apenas dos pais. Sobre isso, diz Leila, “existe um mito de que após a separação as brigas acabam, mas elas permanecem. Mudam as questões, mas elas continuam existindo”.

Mudanças para melhor

 

Milene Fernandes, 21 anos

Ana Lis Soares, 26 anos

Mas se os conflitos entre pais terminam dentro de casa e também quando eles separam, os filhos podem ser presenteados com uma nova e mais leve relação, além de alívio. Stela conta ser comum que, ao anunciarem a separação, os pais esperem dar uma notícia nova, mas os filhos reagem, dizendo que sabiam o que estava acontecendo, mostrando que estavam angustiados e ansiosos com aquela situação. 

Ganhar independência e tornar-se mais responsável são outros ganhos positivos possíveis. Isso graças à necessidade de o filho aprender a lidar com a nova dinâmica da família – cuidar das suas coisas, se adaptar às regras da casa do pai e coordenar seus horários, por exemplo.

De todo modo, o fundamental é que os pais mantenham-se em seus respectivos papeis. A forma de exercê-los muda com a separação, mas os papeis continuam existindo. Pai não pode deixar de ser pai nunca, assim como mãe deve ser sempre mãe e filho continuar como tal.

 

 

 

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Socorro! Meus pais vão se separar (aos 70!) http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/07/24/socorro-meus-pais-vao-se-separar-aos-70/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/07/24/socorro-meus-pais-vao-se-separar-aos-70/#respond Fri, 24 Jul 2015 20:22:53 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1763 A dona de casa Rosa Wainberg, 82, que coordena grupo de meditação na Unifesp
Kit qualidade de vida do idoso inclui mais do que exercício, alimentação saudável e vida social ativa; na foto, Rosa Wainberg, 82, que coordena grupo de meditação na Unifesp

O pacote qualidade de vida do idoso – programação social intensa, muita atividade física, hobbies e até um desafio profissional – é a realização de todo filho. Agora, quando o interesse dos digníssimos progenitores é dar uma geral na vida conjugal, aí vira um perereco!

O pensamento dominante e angustiante costuma ser: “Separados, eles vão dar mais muito mais trabalho do que juntos”. No caso de um recasamento, o Deus nos acuda tem outra motivação: “Como vai ficar o patrimônio?”. E se a filhona ouve falar que papi, aos 80, pensa em sexo, ela “surta”, porque a hipótese lhe parece totalmente abominável.

Uma profusão de ideias e atitudes equivocadas abalam a vida de pais e filhos, criando uma novo formato de conflito de gerações. Os mais jovens desconhecem ou não entendem o interesse dos mais velhos em preencher os anos seguintes com realizações variadas, inclusive na vida conjugal – quem tem 60 hoje pode contar com mais umas duas ou três décadas de vida pela frente.

Os filhos podem atrapalhar o caminho desses pais ou serem facilitadores. Na tentativa de colaborar com as duas partes, “Casar, descasar, recasar” revela aqui o que é importante saber quando o assunto é sexo e vida conjugal de idosos. As informações valiosas foram dadas pelo professor titular de geriatria da Faculdade de Medicina da USP e diretor do  Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas, Wilson Jacob Filho. Confira abaixo.

AS FILHAS

Para a filha casada, a separação dos pais é um choque, apesar de que raramente ela é pega de surpresa, a não ser quando a mãe descobre que o pai tem uma vida paralela; em geral, ela sabe que aquele casamento foi se complicando. É um choque por dois motivos. Primeiro porque se desfaz aquele elo que sempre teve como diretriz, o ambiente de segurança. E segundo porque sabe que separados eles darão mais problema para ela do que casados.

Quando o casal está junto, e ele tem uma pneumonia e vai para o hospital, quem vai cuidar? É a mulher. Se estão separados, é o filho. Um já não é mais do outro. A filha não chega e fala ‘mãe, ele é teu marido’ ou ‘pai, ela é tua esposa’. O pai passa a ser do filho ou da filha enquanto não encontrarem outra pessoa que ajude a cuidar dele, no sentido laborial ou financeiro.

Um fato absolutamente verdadeiro: mulheres com filhas ainda jovens ou solteiras temem iniciar um novo relacionamento com um homem por achar que ele possa se interessar pela jovem. É frequentíssimo ouvir: “Enquanto as minhas filhas não casarem, eu não me aproximo de nenhum homem”. Ou quando perguntada “por que a senhora não iniciou um novo relacionamento?”, a resposta é “porque eu tinha filhas mulheres e isso é muito perigoso”. Perigoso para ela pela possibilidade de ser preterida em função de sua filha e perigoso para a filha ao levar para casa um homem que ela não pode confiar. Existe uma lógica nisso. No lado mais dramático, uma boa parte dos abusos sexuais foram feitos por padrastos.

A filha acha que o pai é dela, tem um ciúme impressionante. As filhas de homens, dizem ‘meu pai’ com uma carga de posse: ‘Você está dizendo isso do meeeeeeeu pai?’. Respondo: ‘Estou dizendo que o seu pai precisa de uma companheira para fazer aquilo que ele não pode fazer com você’. E ela fica estupefata, pasma, em ouvir que aquele homem de 75, 80 anos tem desejo sexual. Não gosto de endeusar isso, mas faz parte.

A filha, quando tem uma mãe que vai casar, fica feliz. A preocupação é fundamentalmente com o patrimônio. Vai querer saber como vai ser a condição patrimonial da família. Como vão ficar os seus bens, pensar no futuro do “Jorginho”. A questão patrimonial mexe com todo o mundo; as pessoas ficam possessas quando veem seu patrimônio ameaçado. 

OS FILHOS

O filho homem tem muito ciúmes da mãe. Depois da separação, muitas vezes ele entende ser o homem da família, o macho alfa. Quando a mãe tem um novo relacionamento, é como se ele estivesse perdendo a liderança dentro da própria casa. Isso quando os filhos moram na casa da mãe. Quando vivem fora, o temor é financeiro. A exigência, que ocorre com muita frequência, é que o possível novo casamento seja com separação total de bens para que não haja possibilidade de comprometimento.

Filhos entre 30 e 50 anos, muitas vezes sobrecarregados pelo cuidado dos pais separados, veem em um novo casamento do pai ou da mãe a possibilidade de dividir o trabalho e a responsabilidade com alguém. Um pai que estava, por exemplo, pedindo para a filha fazer supermercado, telefonar todo dia, de repente com uma companheira não vai precisar mais disso.

Muitos filhos tentam aproximar, principalmente os pais e menos as mães, de um eventual potencial companheiro. Eles tentam apresentar: ‘Olha, tem uma senhora lá no meu escritório procurando alguém para ir ao cinema. Por que você não vai com ela?’. Muitos dos pais reclamam que eles querem favorecer um casamento a qualquer custo. Esses idosos são muito pressionados. Os pais hoje dão muito menos palpite no casamento dos seus filhos do que os filhos dão no dos seus pais.

O SEXO

Uma mãe de 70 anos dificilmente confessa a seus filhos que tem necessidades sexuais. Os filhos não aceitam isso ou aceitam muito raramente. Acham que a mãe ou o pai são assexuados, frutos de uma geração espontânea, que nunca transaram; se transaram, foi de luz apagada.

Eu falo para a filha: “Você acha que a sua mãe não gosta de sexo?”.

Ela acha abominável isso, quando a mãe acaba de me dizer na consulta que se masturba duas, três vezes por semana.

A quantidade de senhoras que vai para uma instituição de longa permanência e levam um vibrador é gigante!

Pessoas com idade avançada não perdem a sua sexualidade. Podem modificá-la de forma a ficar socialmente mais aceita. Uma mulher de 80 anos diria, por exemplo, “olha, minha filha, que homem lindo”, quando na verdade ela gostaria de ter o contato.

Uma frase muito falada é: “O remédio que eu preciso não vende em farmácia”. Mas isso não pode ser dito aos seus filhos. Eles têm dificuldade de entender que os pais são mais do que provedores, de fazer essa transição do papel da mãe para o de mulher.

QUEIXA DE IDOSAS

Da mulher de 70, eu geralmente ouço: ‘Ele até que é interessante, mas está em busca de uma enfermeira, não de uma esposa”. Geralmente, o homem não tem a oferecer, ele tem a pedir. Às vezes, tem a oferecer uma proteção financeira, mas tende a esperar uma condição de cuidados. Não raramente homens que foram viúvos de mulheres que precisaram de cuidado, casam-se com as cuidadoras, que já conhecem a casa e sabem cuidar. Então, existe esse lado.

Uma queixa muito frequente delas: “Fui ao baile, ele me tirou pra dançar e queria saber onde a gente ia passar a noite. Eu não quero passar a noite com ninguém ainda. Eu quero namorar, jantar, ir no teatro, fazer uma série de coisas antes de passar a noite”.

Não tenho a menor duvida de que a mulher busca um companheiro, tanto que, se ele não for muito sexualmente ativo, isso não é um obstáculo. Mas se ela não for, é um obstáculo.

QUEIXA DE IDOSOS

Muito homens dizem isso de seus filhos: “Olha, eles arrumam cada mulher para mim! Eu digo deixa que eu me viro, eu me arranjo, tô muito bem sozinho”.

O filho tem que ter calma, incentivar que tanto o pai quanto a mãe tenham vida social, mas não necessariamente casamento. Devem fazer uma abordagem suave, delicada. É pior ficar empurrando. Isso vale também para a filha em relação à mãe.

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O primeiro Dia das Mães separada http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/09/o-primeiro-dia-das-maes-separada/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/09/o-primeiro-dia-das-maes-separada/#respond Sat, 09 May 2015 12:26:52 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1586 Passeio de mães com seus filhos na década de 50 registrado pelo fotógrafo americano Ken Heyman
Passeio de mães com seus filhos na década de 50 registrado pelo fotógrafo americano Ken Heyman

No festival de efemérides familiares, o primeiro Dia das Mães separada é um dos mais estranhos, sendo que o troféu “fundo do poço” fica para a “noite feliz” de Natal.

É triste? Um bocado se o costume da família é o tradicional papai se encarrega da produção. Os anos seguintes também são esquisitos, mas sempre menos, cada vez menos até começar a ficar bom. Especialmente se aparece aquele ser iluminado – pode ser uma terapeuta porreta de boa, uma amiga experiente, uma leitura certeira ­– que chega para você e diz: “Fia, esse dia é seu, pra curtir juntinho dos filhos; trate de matutar um programa bem bom, que você tem vontade de fazer nesse domingão com os rebentos e parta para a nova aventura” (lembrando que o papo aqui não diz absolutamente nada para aquelas mães que tiveram um péssimo companheiro e pai e, portanto, só estão brindando aliviadas!).

Então, se daquele pomar imenso que era o seu casamento sobrou um limãozinho, vá fazer um suco bem fresh e doce. Pode estar difícil, sim, toda perda é dura e dói. Mas faça uso criativo dela. E, para isso, o Dias das Mães é uma excelente oportunidade.

Vamos às perdas e ganhos da estreia neste ano sem o marido.

Muito provavelmente você terá de abdicar daquela postura real, aquele ar elizabetano que até ferrenhas críticas da comercial data exibem quando acordam na manhã deste domingo de maio no aguardo das homenagens. Tudo tende a ficar mais simples, com uma certa dose de maturidade, consciência, e, talvez, menos infantiloide. Mas com emoção.

A superprodução promovida pelo maridão para a rainha do lar pode ser guardada com carinho, porque foi muito bom mesmo enquanto durou, na gavetinha do passado, junto com as joias e outros bons presentes que ele tenha oferecido. Neste ano, para compensar, você tem a chance de ir às lágrimas com uma surpresa diferentona – se bem que nesse caso qualquer reconhecimento de filho amoroso vai levar a mulher em luto às lágrimas. Por exemplo: ganhar dos três filhos uma blusinha arrematada na liquidação da loja cujo style não tem nada a ver com você, mas que eles a imaginaram lindona naquele modelo. O mimo produzido com dedicação pelo filho sem a mão e a carteira do pai carrega uma alegria de outra matiz, agrega um sentido mais humano a essa data marcada pelo consumo (o que não significa cuspir no prato que comeu, detonando o padrão da vida conjugal; trata-se apenas de ligar as antenas para detectar o bom e o belo desse novo cenário).

Se os filhos são pequenos, podem precisar de uma ajuda neste primeiro ano sem o suporte do pai. Às vezes, uma avó esperta, tia ou amiga colaboram com as crianças, ajudando na produção da homenagem. Do contrário, entre você em ação. Aproveite para ensinar a importância de mostrar o afeto e celebrar quem se gosta, de dizer também o quanto é gostoso receber o carinho deles, as maneiras como isso pode ser feito… E não desperdice nenhuma ajuda que chegar até você com afeto, como o convite para almoçar na casa da prima que nunca te deu a menor bola. Nesse momento de fragilidade, siga a hashtag #écarinhotávalendo.

HELLO, PAIS!

Nesse primeiro Dia das Mães sem o pai, as crianças e até adolescentes podem ficar perdidos sobre como agir. “Principalmente se o ex-casal está brigando, pois os filhos podem sentir que estão traindo o pai se homenageiam a mãe. Isso é comum e terrível para os filhos”, diz o médico psiquiatra especializado em terapia de casal Nairo de Souza Vargas.

Brigas à parte, o ex pode incentivar a homenagem à mãe patrocinando um presente ou parte dele, sugerindo que os filhos confeccionem um agrado, escrevam uma cartinha ou o que for, mas que a homenageiem.

Se está num segundo casamento e a mulher é muito insegura ou ciumenta, é possível que ela dificulte essa tarefa paterna. “Infelizmente, há segundas esposas que restringem muito o papel do pai em relação aos filhos e mais ainda no caso de uma homenagem à mãe”, diz o psiquiatra. Nessa hora, ele deve ser esperto e por limites, “não se submeter a esse tipo de atitude controladora”.

O homem deixa de ser marido, mas continua um companheiro da mãe enquanto pai dos filhos. Tem o papel de ajudar na relação dos rebentos com a mãe. Ao menos, é o que se espera de um pai responsável e ético – e a recíproca é verdadeira em relação à mãe, que terá sua estreia logo mais, no Dia dos Pais, 9 de agosto, e essa promete ser mais tranquila.

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Madrastas reagem aos segredos de enteado http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/06/madrastas-reagem-aos-segredos-de-enteado/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/06/madrastas-reagem-aos-segredos-de-enteado/#respond Wed, 06 May 2015 20:44:09 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1548 A lista dos 10 segredos de enteado, publicada aqui, indignou, calou fundo e, mais, não foi exatamente bem compreendida por muitas leitoras que são madrastas. Para elas, a figura apresentada foi a da estereotipada mulher malvada. Má ou boa, não é isso que interessa, e sim descobrir o que costuma passar na cabeça do filho do outro casamento do marido, revelar os desejos e dificuldades comuns de enteados que nem toda madrasta conhece e que costumam ser causa dos maiores conflitos.

O objetivo do texto foi contribuir para tornar mais tranquila a convivência entre crianças ou jovens e as mulheres de seus respectivos pais. Qualquer semelhança foi mera coincidência, claro. Afinal, nem toda família reconstituída é composta de enteados em pé de guerra com suas madrastas.

“Casar descasar, recasar” selecionou os comentários que não são contra nem a favor da reportagem, mas que agregam e ampliam o entendimento do assunto. Sempre com a meta de colaborar para uma relação amigável entre os integrantes das famílias reconstituídas com filhos de outros casamentos.

E aguarde! Logo mais, vem um texto dedicado às dificuldades do espinhoso papel de madrasta, com maneiras inteligentes, criativas e humanas de dribrá-las.

 

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