Casar, descasar, recasarfinanças – Casar, descasar, recasar http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br Wed, 20 Apr 2016 18:43:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Um ano de blog e o presente vai para os noivos: um pacote anticrise http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/06/um-ano-de-blog-e-o-presente-vai-para-os-noivos-um-pacote-anticrise/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2016/01/06/um-ano-de-blog-e-o-presente-vai-para-os-noivos-um-pacote-anticrise/#respond Wed, 06 Jan 2016 16:05:24 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=2525 Seis de janeiro, Dia de Reis e aniversário do blog! Para comemorar esse primeiro ano, o “Casar, descasar, recasar” presenteia os jovens casais de primeira viagem com um pacote antidanos.

Afinal, junto com o bem-bom de morar juntinho de quem se ama, vem uma coleção pouco falada de chatices, as quais exigem apresentação, alerta e, se possível, estratégias de enfrentamento. Elas integram uma espécie de kit genérico de questões comuns em começo de vida conjugal cujo potencial para causar conflitos é considerável.

Não importa se o sujeito saiu da casa dos pais, de uma república ou morava sozinho. Quando divide a casa com a companheira (ou companheiro), muitas novidades surgem no dia a dia, entre ótimas e esquisitas. As deste segundo grupo podem ser simples, do tipo que o casal tira de letra, ou causar abalos sérios na relação. Tudo depende, claro, dos instrumentos que o casal dispõe para descascar o abacaxi.

As questões são essencialmente de ordem prática, do âmbito do cotidiano e, na maioria das vezes, não passam nem de longe pela cabeça dos noivinhos até o momento em que eles vão conviver sob o mesmo teto.

Segue uma lista de algumas delas para quem prefere seguir o caminho esperto da prevenção, em vez de remediar.

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Noivos ganham um pacotão preventivo contra chatices prosaicas de começo de vida conjugal

QUE MANIA É ESSA?

Não tem jeito, alguns hábitos só aparecem com a convivência, e as áreas da casa onde as revelações costumam ocorrer são a cozinha e o banheiro.

O namorado pode dormir todo fim de semana na casa da namorada, mas ele não é o dono da geladeira. Então, segue as regras da casa. No momento em que o espaço é dos dois, ele sai tomando água no gargalo da jarra, ataca a mousse com o dedo do meio, entre outras modos rotineiros que podem não agradar a parceira (ou parceiro).

No banheiro, o clássico das reclamações é a toalha molhada largada na cama e as fatídicas cueca, calcinha ou meias sujas no chão. E isso não é queixa de mulher em conversa com as amigas, mas um problema (pasme!) levado para o divã do analista. Quem conta é a psicóloga Helena Cardoso, que inclusive está lançando um serviço de prevenção de crise conjugal, o Véspera.

CADÊ OS MEUS SANTOS?

A máxima “gosto não se discute” é muito válida enquanto cada um tem o seu cafofo. Na hora de montar o lar comum, isso vai por água abaixo. Gostos e valores desconhecidos vêm à tona e, às vezes, feito uma bomba. É o caso do noivo de família tradicional que cresceu numa casa com altar e imagens de santos. Para a noiva, enquanto o décor era no território da sogra, estava tudo bem, não havia razão nem para comentar. Mas quando o casal está montando a própria casa e ele pergunta “cadê os santos?”, está instaurado o impasse.

Um pouco pior é a história da namorada que, ao se mudar para o apartamento dele, resolve com a melhor das boas intenções fazer uma surpresa: redecorar o insoso quarto do rapaz com muita cor, tecido florido, quadros e almofadas. “Ela quis dar a cara dela, mas foi demais para ele”, conta a psicóloga Márcia Barone Bartilotti, lembrando o que parece óbvio, mas é esquecido: recomenda-se fortemente trocar ideias com o parceiro sobre as questões pertinentes a ambos, já que a proposta é uma vida em comum.

TUDO MENOS FUTEBOL

Ele sempre foi fanático, ela sabia e tem ojeriza ao som da narração de futebol na TV. Mas isso nunca foi problema, porque todo dia de jogo ele se mandava para a casinha dele e só via a moça depois da partida. Quando eles se casam, acabou a moleza: a transmissão da partida vai rolar na sala de estar. Sabendo disso, a sugestão é um providencial combinado.

FILHOS ETERNOS

Um problema bastante sério, além de esquisito e comum atualmente: adultos que são tão filhos (para não dizer imaturos) que não conseguem ser um casal. “São tão dependentes emocionalmente da mãe, do pai, tão vinculados à família original, que esta permanece sendo a sua prioridade, e isso vai dar problema no casamento”, afirma Helena. A pessoa sai da casa na prática, mas não emocionalmente e, no novo lar, vai viver como se estivesse brincando de casinha, o que para o parceiro não tem graça.

Um exemplo chocante é o da mulher que na hora de dar à luz quer a mãe junto na sala de parto. Incrível, mas o fenômeno é menos raro do que se pensa.

Outro caso típico dessa dificuldade de abrir mão da vida de solteiro para se dedicar à nova construção de vida: dar a chave da casa para a mãe entrar e sair quando bem entender. “Mas é minha mãe, como vou privá-la de entrar na minha casa?”, justificam filhas marmanjas e casadas.

Às vezes, a pessoa quer carregar a vida anterior para o casamento, diz Marcia. E a maior bandeira desse fenômeno é, como lembra Helena, continuar chamando a casa dos pais de “minha casa”.

O COMBINADO NÃO SAI CARO

O ditado popular acima não podia ser mais adequado aos casais quando o assunto é finanças. O planejamento do dinheiro (quanto se ganha e quanto e com o que se gasta) merece atenção especial. Essa história de cada um paga o seu ou então uma hora um paga, depois o outro é uma grande roubada. Se não combinar antes (planejar e administrar direitinho as finanças do casal), vai sair caro para os dois. Até a compra de um presente para o parceiro pode causar discórdia. Helena conta o caso do marido que reclamou do preço do mimo que a mulher comprou para ele no aniversário: “Você me deu um presente muito caro e comprometeu o nosso orçamento!”.

Cada um precisa ter o seu dinheiro para gastar com as suas necessidades e os seus desejos pessoais, além da receita comum da casa. Um bom planejador financeiro pode ajudar, ensinando métodos eficazes de administração do dinheiro e do seu uso quando se está vivendo junto.

Os vínculos pré-casamento, às vezes, precisam passar por um ajuste, especialmente se existem práticas invasivas ou hostil a um dos parceiros ou se interfere de alguma maneira na vida em comum, como diz Márcia. Por exemplo: o amigo do peito que sempre teve a chave do apartamento agora talvez tenha que devolvê-la para o conforto do casal.

SERVIÇOS DOMÉSTICOS: QUEM FAZ O QUÊ?

Divisão de tarefas de casa pode ser um perereco. Por diferentes razões, esse assunto é mal-administrado – às vezes, os jovens nem tiveram pais morando junto em casa para aprender com o exemplo. Por essas e outras, vale reservar o tema para o topo da lista de combinados.

TIM-TIM!

Mas, não, por favor, não suspenda o casório! Este presente, que pode parecer de grego, está mais para mineiro – cauteloso, prevenido. Afinal, a seleção de problemas prosaicos e banais que os jovens casais levam hoje para os consultórios e para os tribunais demonstram a baixa capacidade de tolerância e a ideia sombria e desanimadora de que hoje em dia o que permite casar é a separação. Isso é muito brochante. Força na peruca!

Parabéns e vida longa e boa aos jovens casais e a este blog!

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Dicas na TV Folha para escapar de encrencas financeiras http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/11/dicas-na-tv-folha-para-escapar-de-encrencas-financeiras/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/12/11/dicas-na-tv-folha-para-escapar-de-encrencas-financeiras/#respond Fri, 11 Dec 2015 17:28:46 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=2447 Da esq. para a
Danielle Brant, Bell Kranz e Marcia Dessen

“Socorro! A crise está acabando com o meu casamento! Não sabemos mais onde cortar gastos.”

O casal tem carro? Venda a máquina! As pessoas não costumam somar os custos fixos do automóvel, mas eles são muito altos. Aliás, manter um carro é mais caro do que um filho nos primeiros anos de vida. Sabia, não?

O “De caso com as finanças“, seção deste blog que responde a dúvidas financeiras dos leitores, gravou essa semana um programa na TV Folha com dicas preciosas não só para quem está casado, mas descasando ou recasando.

Para as mulheres casadas, o truque é ficar por dentro das finanças da família, já que a maioria delega tudo o que diz respeito a planejamento financeiro ao marido! Seja companheira também nesse momento e, de quebra, fique protegida caso passe a viver solteira no futuro.

Dois erros clássicos, porém pouco conhecidos: o casal não ter uma conta conjunta no banco ou só ter conta conjunta no banco.

Para conhecer as maiores encrencas na vida dos casais e dos ex-casais quando o assunto é dinheiro – e, claro, aprender a se livrar desses perrengues –, assista a conversa entre a consultora financeira Marcia Dessen, a repórter Danielle Brant, do caderno “Mercado”, da Folha, e eu.

 

 

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Leitor precisa de uma DR dinheiro com urgência! http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/06/18/leitor-precisa-de-uma-dr-dinheiro-com-urgencia/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/06/18/leitor-precisa-de-uma-dr-dinheiro-com-urgencia/#respond Thu, 18 Jun 2015 15:03:32 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1722 palnejamento
Conversa, planejamento e contas para viver em harmonia financeira sob o mesmo teto

“Comecei a morar com a minha noiva neste ano. Continuei com minha estratégia financeira de sempre: aplico em poupança parte do salário que considero razoável e gasto o restante sem culpa. Sempre deu certo comigo, não sei como será com o casal. Que dica você tem para aprimorar esta regra?”

J.T.

De Caso Com As Finanças responde:

Você e sua noiva ainda não conversaram sobre como serão as finanças do casal?!? Está mais do que na hora de uma “DR dinheiro”! É importante que cada um saiba como o outro se comporta em relação ao dinheiro. Ela também é poupadora como você? Se for, maravilha. Se não for, maior a responsabilidade e importância dessa conversa.

Sua estratégia é muito boa: primeiro separar parte da renda para projetos futuros e depois gastar o que sobra.

Agora, que vocês estão morando juntos, já fizeram o orçamento do casal? Fundamental! Já definiram de quanto será a contribuição de cada um para bancar as despesas conjuntas?

Em função dos gastos do casal, minha sugestão é que definam um percentual (algo como 50% ou 60%) do salário de cada um para bancar os gastos de ambos. Definam também um percentual (como 20%) para despesas pessoais. Nesse caso, cada um gasta (ou guarda) como quiser, sem dar satisfação ao outro – isso ajuda a preservar a individualidade. ­Seria legal também definir um percentual da renda de cada um para financiar projetos futuros do casal.

Se vocês estiverem de acordo, se as sugestões fizerem sentido para vocês, haverá comprometimento de ambos e pouquíssima chance de problemas. Conversem, montem uma primeira proposta e façam os ajustes necessários.

Boa sorte!

“De caso com as finanças” é uma seção que tira dúvidas dos leitores sobre finanças no casamento, no descasamento e no recasamento! As respostas são formuladas pela respeitada consultora Marcia Dessen, colunista da Folha e autora do livro “Finanças Pessoais: o que fazer com meu dinheiro” (Trevisan Editora). Leia aqui como participar

 

 

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Leitora pergunta: “Agora, as dívidas dele também serão minhas?” http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/22/leitora-pergunta-agora-as-dividas-dele-tambem-serao-minhas/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/22/leitora-pergunta-agora-as-dividas-dele-tambem-serao-minhas/#respond Fri, 22 May 2015 12:27:27 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1677 Ilustração: Junião/Folhapress
Ilustração: Junião/Folhapress

“Gostaria de saber se um imóvel que adquiri no final de 2014 pode eventualmente ser afetado por dívidas (trabalhistas/tributárias) que meu noivo possui anteriormente ao nosso relacionamento, tendo em vista que estamos morando juntos desde o final de 2013. Destaco que esse é o único imóvel que eu possuo.”

Priscila

De Caso com as Finanças responde:

Olá Priscila,

Essa questão passa por aspectos jurídicos e, assim como outros assuntos, parece não haver verdade absoluta sobre dívidas contraídas antes do casamento ou união estável.

Se a dívida contraída pelo seu noivo tiver sido feita a favor do casal (desejo comum) e com o seu conhecimento e aprovação, a responsabilidade seria de ambos. Você comenta que a dívida tem caráter de passivos trabalhistas e tributários, provavelmente, de uma empresa da qual ele é sócio, é isso? Se você não participar dessa sociedade, mesmo que com uma única cota, é provável que o entendimento seja de que a dívida pertence somente a ele.

Como se trata de proteger seu único imóvel, acho que vale a pena consultar um bom advogado.

Leia o artigo “Casamento une o casal apaixonado, seus bens e suas dívidas…” publicado em junho de 2014 na minha coluna Finanças Pessoais da Folha.

Boa sorte!

“De caso com as finanças” é uma seção que tira dúvidas dos leitores sobre finanças no casamento, no descasamento e no recasamento! As respostas são formuladas pela respeitada consultora Marcia Dessen, colunista da Folha e autora do livro “Finanças Pessoais: o que fazer com meu dinheiro” (Trevisan Editora). Leia aqui como participar

 

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“Me ajudem!”, pede leitora para a nova seção de finanças http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/11/me-ajudem-pede-leitora-para-a-nova-secao-de-financas/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/11/me-ajudem-pede-leitora-para-a-nova-secao-de-financas/#respond Mon, 11 May 2015 18:57:41 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1614 Ilustração: Lydia Megumi/Folhapress
Leitora vai morar com o namorado e está cheia de dúvidas sobre como juntar as rendas, “mas não os imóveis” (Ilustração: Lydia Megumi/Folhapress)

“Olá!

Vou morar junto com o meu namorado e gostaria de saber como proceder. Nós dois ganhamos praticamente a mesma coisa (meu fixo é mais alto, mas o dele com bônus fica igual); eu já tenho meu apartamento pago e deixo alugado, ele ainda está pagando o apartamento dele. Agora, indo morar juntos, gostaria de juntar as rendas, não os imóveis (meu apartamento é meu, e o dele é dele). Como fazer isso, considerando que ele paga um valor de prestação do apartamento?

Eu tenho mais dinheiro guardado na poupança, mas com o tempo vamos acabar gastando juntos, trocando de carro, viajando, pagando outros apartamentos… Tenho a sensação de que logo mais ele vai estar ganhando muito mais que eu e que vamos equilibrar essa situação. O que eu faço? Não quero um relacionamento morando junto e impessoal, algo do tipo tudo dividido, isso é seu, isso é meu… Me ajudem!!

Ah! E cada um tem o seu carro. O meu vale R$ 10 mil a mais que o dele. Queremos trocar, mas não precisamos de dois zero, um nem usamos quase. Pensei em vender o dele e comprar um similar, mais barato e usado, apenas mais novo, e o meu, vendemos e colocamos mais R$ 10 mil cada um para comprarmos um novo. Como proceder nesse caso? Colocamos qual carro em nome de quem? Confusão esses relacionamentos modernos de morar juntos antes de casar rsrsrs.”

Karina Moraes Juvenal

De Caso com as Finanças responde:

Olá, Karina,

Qual dos imóveis será a residência do casal, o que ele ainda está pagando? Se assim for, como a dívida reverte em benefício de ambos, faz sentido a prestação entrar para o orçamento do casal – ou parte dela, dependendo do acordo entre vocês. Como você mesmo disse, o imóvel continua sendo de cada um individualmente, porque foram adquiridos antes da união estável.

Acho importante que vocês calculem as despesas do casal, façam o orçamento para descobrir quanto vai custar “morar juntos”: aluguel, condomínio, luz, telefone, água, faxina, alimentação, lazer, enfim, os itens que ambos concordam são/serão despesas conjuntas. Em função disso, definam um percentual (tipo 50% ou 60%) do salário de cada um para bancar essas despesas. Definam também um percentual (como 20%) para despesas pessoais, cada um gasta (ou guarda) como quiser, sem dar satisfação ao outro – ajuda a preservar a individualidade. ­Seria legal definir ainda um percentual da renda de cada um para financiar projetos futuros do casal.

Se vocês estiverem de acordo, se as sugestões fizerem sentido para vocês, haverá comprometimento de ambos e pouquíssima chance de problemas. Conversem, montem uma primeira proposta e façam os ajustes necessários.

Quanto ao carro, recomendo que mantenham apenas um. O custo de manter um carro (despesas mensais e anuais como IPVA, seguro, licenciamento, manutenção etc.) é muito alto. Vale a pena investir em coisas de maior importância e significado na vida de vocês.

Boa sorte!

“De caso com as finanças” é uma seção que tira dúvidas dos leitores sobre finanças no casamento, no descasamento e no recasamento. As respostas são formuladas pela consultora e colunista da Folha Marcia Dessen. Leia aqui como participar

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Tire suas dúvidas com a nova seção “De caso com as finanças” http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/04/tire-suas-duvidas-com-a-nova-secao-de-caso-com-as-financas/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/04/tire-suas-duvidas-com-a-nova-secao-de-caso-com-as-financas/#respond Mon, 04 May 2015 14:37:24 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1518 ilustra financas
Ilustração: Fernando de Almeida

“Casar, descasar, recasar” lança “De caso com as finanças”, uma seção que vai responder às perguntas dos leitores sobre finanças no casamento, no descasamento e no recasamento! Por exemplo?

  •  Como organizar e controlar as despesas da família.
  •  Como planejar as finanças para realizar um sonho do casal.
  •  Assumindo a vida financeira quando o casamento acaba.
  • Ferramentas que garantem a qualidade de vida dos filhos.
  • O impacto do regime de bens nas finanças.
  • Como se proteger quando se passa a viver sozinho.
  • Preparando-se para o recasar: as finanças e o patrimônio.

As respostas são formuladas pela respeitada consultora Marcia Dessen, colunista da Folha e autora do livro “Finanças Pessoais: o que fazer com meu dinheiro” (Trevisan Editora).

COMO PARTICIPAR

  1. A sua pergunta deve ser objetiva e pontual, apresentada de forma clara e direta. Escreva-a em, no máximo, 400 caracteres, incluindo os espaços.
  1. Coloque o seu nome completo, cidade onde mora e idade e informe caso não queira ter o seu nome publicado.
  1. Envie a pergunta para o e-mail casardescasarrecasar.gmail.com
  1. A resposta será publicada aqui, no blog. As orientações não têm caráter opinativo, mas técnico e educativo.
  1. Questões que não se relacionem ao universo temático da seção serão descartadas.

Aproveite esse seu novo e nobre espaço!

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A crise do país e o seu casamento (ou separação) http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/03/16/a-crise-do-pais-e-o-seu-casamento-ou-separacao/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/03/16/a-crise-do-pais-e-o-seu-casamento-ou-separacao/#respond Mon, 16 Mar 2015 20:34:46 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1208 Manifestação de 15 de março, na avenida Paulista (Foto: Avener Prado/ Folhapress)
Manifestação de 15 de março, na avenida Paulista (Foto: Avener Prado/ Folhapress)

O que a alta da inflação, o dólar nos píncaros (acima dos R$ 3) ou a multidão revoltada na rua têm a ver com a sua vida conjugal? Fique esperto, porque podem ter impacto, sim.

A crise na Europa está entrando no seu sétimo ano. Um dos efeitos entre os românticos italianos, por exemplo, é que estão casando menos e se separando menos também. Por quê? Para economizar, já que ambos os processos são custosos.

Nos Estados Unidos, por causa da recessão econômica, quase 40% dos casais com intenções de divórcio adiaram seus planos em 2011, como mostra o estudo “A Grande Recessão e o Casamento”, da Universidade de Virgínia.

Mas o efeito pode ter uma faceta positiva: fortalecer a relação do casal. Segundo a mesma pesquisa, três de cada dez americanos revelaram que a crise aprofundou os laços matrimoniais.

Por aqui, um estudo do portal do Proteção ao Crédito, o Meu Bolso Feliz, mostra que 16,7% dos brasileiros casados declaram que a maneira como eles gastam o próprio dinheiro é motivo de briga dentro de casa. O percentual sobre para 22,7% quando os analisados são casais inadimplentes, e cai para 10,7% entre as famílias não têm conta em atraso.

E o pior: os casais não percebem claramente que o problema financeiro está encrespando a relação. “Na maioria dos casos, o dinheiro vem disfarçado nas discussões. Se falta dinheiro para um jantar, o problema é percebido como falta de romantismo. Se não sobra para comprar roupas novas, o problema é percebido como desleixo do parceiro. Se não há dinheiro para levar os filhos ao cinema, o conflito é percebido como falta de carinho”, afirma o educador financeiro do portal José Vignoli.

Seja como for, os atuais aumentos na conta de luz, nas compras do supermercado ou dos juros para quem está precisando de crédito, por exemplo, exigem mudança nos hábitos para reduzir gastos, além do esforço para conter o mau humor.

Esta é, portanto, uma excelente oportunidade para os casais analisarem suas finanças e definirem estratégias juntos. Aliás, planejamento financeiro é saudável não só durante a vida a dois, mas também para enfrentar uma separação com mais segurança.

Conforme prometido pelo “Casar, descasar, recasar”, segue aqui uma fórmula de planejamento das contas do casal recomendada pela consultora de finanças Marcia Dessen, colunista da Folha e autora de “Finanças Pessoais: o que fazer com meu dinheiro” (Trevisan Editora, 280 págs.). Útil para época de crises ou de bonança!

PLANEJAMENTO EM DUPLA 

A vida conjugal envolve duas pessoas com um orçamento. Quando os dois trabalham, devem ter os seus recursos para gastar com o que cada um quer. Ele gosta de incrementar a moto com certa regularidade e gastar com tecnologia; e ela não abre mão do cabeleireiro semanal ou da ajuda mensal à irmã, por exemplo? É possível se organizar para que ambos satisfaçam as suas necessidades e desejos individuais.

A recomendação é abrir uma conta conjunta com recursos destinados ao orçamento doméstico e para os sonhos futuros do casal (contas da casa, alimentação, viagem de férias, compra de imóvel…). Essa conta deve ser “sagrada” e respeitada pelos dois. Como, em geral, um cônjuge ganha mais do que o outro, o casal pode definir um percentual da renda igual (50% do que cada um ganha, por exemplo). O valor absoluto será diferente, em função dos rendimentos, mas esse formato revela que o esforço de ambos se equivale.

Os outros 50% da renda de cada vão para as respectivas contas individuais a serem gastos como cada um bem entender. “Se há o meu, o seu e o nosso identificados, fica mais fácil lidar com isso”, tanto durante o casamento como para administrar o novo estilo de vida em caso de separação.

A ideia da conta conjunta é um exemplo eficaz de como organizar as finanças do casal. Mas é possível que o casal funcione melhor por meio de outro modelo. O importante é encarar de frente a discussão sobre dinheiro. “E leve a sério”, alerta a consultora, “porque não há amor que resista a problemas financeiros”.

 

 

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