Casar, descasar, recasarhomem – Casar, descasar, recasar http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br Wed, 20 Apr 2016 18:43:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Na saúde ou na doença, sobra mais para elas http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/04/16/na-saude-ou-na-doenca-sobra-mais-para-elas/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/04/16/na-saude-ou-na-doenca-sobra-mais-para-elas/#respond Thu, 16 Apr 2015 21:42:15 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1427 imagem da fotografa finlandesa Elina Brotherus
Doença e divórcio são temas de duas pesquisas cujos resultados são pouco animadores para as mulheres  (Foto: Elina Brotherus)

Enfrentar a barra pesada que se segue ao diagnóstico de uma doença grave é tarefa árdua, capaz de balançar os mais sólidos dos casamentos. Até aí, não há grande novidade. As controvérsias surgem quando uma pesquisa feita na Universidade Estadual de Iowa, nos Estados Unidos, afirma: se é a esposa que adoece, a probabilidade de divórcio cresce 6%, quando é o marido, as chances de separação são as mesmas de quando não há doentes.

O estudo, publicado na edição de março do “Journal of Health and Social Behavior”, foi desenvolvido por Amelia Karraker, professora de desenvolvimento humano e estudos de família. Ela analisou 2.701 casamentos com pelo menos 20 anos de duração, nos quais um dos cônjuges foi diagnosticado com doenças físicas graves, especificamente câncer, doenças do coração, do pulmão e/ou derrames cerebrais. No total, 32% destas uniões terminaram em divórcio e 24%, em viuvez.

A pesquisa não aponta as principais causas das separações, mas Amelia ressalta: “Há uma diferença entre sentir-se muito doente para fazer o jantar e precisar de alguém para alimentá-lo. Isso é algo que realmente pode mudar a dinâmica dentro de um casamento”.

Ainda segundo a pesquisadora, as esposas mostraram-se mais insatisfeitas do que os maridos com a atenção recebida em casa, o que poderia ser uma causa do aumento dos divórcios quando são elas que adoecem.

O que inspirou Amelia Karraker a se envolver com esse tema foram os dois casos muito conhecidos e criticados nos Estados Unidos dos ex-parlamentares John Edwards e Newt Gingrich, que se divorciaram de suas mulheres quando ambas estavam doentes.

DIVÓRCIO FAZ MAL AO CORAÇÃO?

Outra pesquisa americana traz má noticia às mulheres, em especial as divorcidadas. Segundo o estudo, elas têm 24% mais chances de sofrer um ataque cardíaco do que as casadas, e o risco aumenta para 77% no caso das que se divorciaram mais de uma vez.

Já os homens, após o término do primeiro casamento, têm 10% mais chances de ser vítima da doença e 30% se passar por mais de um divórcio.

Como se não bastasse a diferença gritante, a pesquisa concluiu ainda que, no caso deles, um novo casamento eliminou esse aumento, já para elas o efeito positivo foi muito pequeno.

O estudo, desenvolvido pela Universidade Duke e recém-publicado pelo periódico “Circulation”, analisou 15.827 pessoas entre os anos de 1992 e 2010. Durante este período, um em cada três pesquisados se divorciou.

Linda George, uma das autoras do trabalho, diz que os índices representam um risco significativo, comparável aos de quem tem pressão alta ou diabetes e que a diferença do impacto entre homens e mulheres também é percebido em casos de depressão. Para ela, o divórcio representa um “fardo psicológico” maior para as mulheres, embora ainda não seja possível entender o que de fato acontece.

Por outro lado, em entrevista à BBC, Jeremy Pearson, da British Heart Foundation (Fundação Britânica do Coração), diz que os pesquisadores já sabiam que a saúde mental pode afetar o coração e que esses resultados não são evidências definitivas da ligação entre o estresse de um divórcio e os riscos de um enfarte. Para ele é preciso “mais estudos antes de considerar o divórcio um fator de risco significativo”.

 

 

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Dica de homem para homem desarvorado pós-separação http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/04/14/dica-de-homem-para-homem-desarvorado-pos-separacao/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/04/14/dica-de-homem-para-homem-desarvorado-pos-separacao/#respond Tue, 14 Apr 2015 13:58:28 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1372 Autor, consultor, palestrante, o americano Ross Szabo faz qualquer coisa em nome da saúde mental, em especial, dos jovens. A paixão pelo assunto surgiu da sua experiência de vida. Teve o primeiro contato com o assunto aos 11 anos de idade, em visita ao irmão mais velho na ala psiquiátrica do Hospital da Universidade da Pensilvânia.

Aos 16, Szabo foi diagnosticado com transtorno bipolar. No último ano do ensino médio, tentou se matar, teve recaída do transtorno na universidade e retornou quatro anos depois para se formar em psicologia.

Desde então, ele se dedica a disseminar informações sobre a saúde da mente e suas doenças com campanha contra o estigma do tema, sobre abuso de drogas, programas de conscientização para escolas, de prevenção para universitários… “Compartilhar a minha história me ajudou a conseguir a saúde mental”, diz ele. E o que isso tem a ver com Casar, descasar, recasar?

Ross Szabo passou por uma separação após um casamento de dez anos. E, apesar da intimidade com o universo das emoções e das questões da mente, ele perdeu o rumo, ficou desarvorado e sofreu muito como tantos outros homens. A diferença é que ele elaborou o processo e ainda abre o coração para falar do assunto, prática pouco comum entre a ala masculina.

O consultor descreve aqui quatro atitudes fundamentais que o ajudaram a superar os difíceis momentos da separação. Mais uma história que ele compartilha; nesse caso, para ajudar outros homens.

Quando minha ex-mulher me deixou eu decidi que eu iria correr uma maratona. A corrida me ajudou a exercitar a raiva que eu tinha do divórcio, enquanto também me deixava em boa forma. (Foto: Divulgação)
“A corrida me ajudou a exercitar a raiva que eu tinha do divórcio, enquanto também me deixava em boa forma; na foto, Jack O’Connell em cena do filme “Invencível” (Foto: divulgação)

Depois do divórcio foque em você, e não na ex

Por Ross Szabo

Como a maioria das pessoas que acabam escrevendo sobre divórcio, isso não era algo que considerei fazer algum dia. De fora, o nosso casamento parecia maravilhoso. Nossos dez anos de relacionamento foram recheados de viagens, festas, amigos e até um trabalho voluntário que fizemos juntos em Botswana, na África. Durante a adaptação à vida em outro país, tivemos uma série de problemas. Por fim, minha ex-mulher sentiu que havia questões que ela precisava trabalhar sozinha e me deixou. Eu fiquei chocado. Foi o maior constrangimento que eu já senti. A perda machuca mais do que qualquer outra coisa.

Como homem, eu só queria consertar seja o que fosse, dar para todos a impressão de que eu estava bem e seguir em frente.

Os primeiros dois meses após o divórcio foram um borrão. Eu flutuava, me agarrava em tudo o que podia, tentando apenas atravessar cada dia. Eu já havia tido depressão e problemas com bebida quando era bem jovem, estava portanto preocupado que pudesse rapidamente cair ladeira abaixo.

Na época do divórcio, eu não tinha trabalho nem lugar para morar – estava fora do país havia dois anos e meio. Foi aterrorizante. Sabia que teria que reconstruir partes da minha vida e estava claramente me esforçando. Felizmente, tive amigos e familiares que me apoiaram a cada dia, deixando que eu ficasse um tempo hospedado em suas casas e fazendo qualquer coisa que pudesse me ajudar, mesmo que isso significasse ler e atender minhas mensagens e telefonemas intermináveis nos quais eu fingia estar bem. A boa notícia é que você supera esses tempos difíceis.

Seguem aqui atitudes que me ajudaram muito durante o divórcio:

1. Seja a melhor versão de você mesmo – É difícil quando uma mulher o deixa. Eu senti vergonha. Eu tive raiva. Queria fazer tudo o que pudesse para detê-la, mas a verdade é que ela não estava disposta a construir nada comigo. O conselho mais incrível que eu recebi naquele momento foi me tornar a melhor versão que eu pudesse ser de mim mesmo. Eu ouvi o que ela tinha a dizer quando foi embora. Reconheci o que senti e o que eu poderia melhorar. Tentei mudar algumas atitudes, como estar mais presente no momento, não ter uma lista de tarefas para fazer, ignorando os outros, e prestar atenção nas necessidades das pessoas. Essas lições me fizeram uma pessoa muito melhor para o meu relacionamento seguinte.

2. Não foque nela, foque em você – É difícil não ficar obcecado pelo que ela está fazendo depois do divórcio. Com quem ela está? Que tipo de cara ele é? Por que ela está com ele? Eu sou um cara muito leal, e uma vez que uma pessoa decide que não quer estar comigo é como se ela morresse para mim. Colocar o foco nela só iria me levar a algo que eu não poderia resolver. Focar em mim deu a chance de me tornar uma pessoa melhor e mais confortável comigo mesmo.

3. Faça algo que te deixe feliz – Uma outra maneira de não focar na ex é fazer uma atividade que você adora. Ir a um bar para assistir o jogo com os amigos, pular de paraquedas, viajar ou fazer algo que você nunca teve a chance de fazer. Quando minha ex-mulher me deixou, decidi que iria correr uma maratona. Eu não tinha um trabalho para me focar. Treinar para a maratona me deu algo para fazer e colaborou com a minha reconstrução. A corrida me ajudou a exercitar a raiva que eu tinha do divórcio, enquanto também me deixava em boa forma. Ter um objetivo pelo qual trabalhar depois da separação realmente me ajudou a não focar na minha ex.

4. A melhor parte de ser divorciado – A liberdade de fazer o que você quiser, de explorar a sua vida e encontrar estabilidade na independência foi a melhor parte do divórcio para mim. Durante o casamento, eu priorizava tudo o que ela queria fazer. Não focava nos meus sonhos ou nos meus objetivos. O divórcio me permitiu obter mais clareza sobre o que eu queria e precisava para a minha vida e como construir isso. Também precisei passar algum tempo sozinho para encontrar conforto e descobrir que tudo estava bem.

Leia mais: Por que os homens podem ser os piores inimigos deles

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SOS cozinha para quem se separou “ontem” http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/02/11/sos-cozinha-para-quem-se-separou-ontem/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/02/11/sos-cozinha-para-quem-se-separou-ontem/#respond Wed, 11 Feb 2015 11:00:12 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=820 O implacável chef Gordon Ramsay para servir de estímulo à tarefa de gestor da cozinha na nova casa (Foto: George Holz/divulgação)
A imagem do implacável chef Gordon Ramsay: estímulo aos desanimados na cozinha  (Foto: George Holz/divulgação)

Você acaba de se separar, tem um milhão de providências práticas para tomar, está com a sensibilidade à flor da pele – por vezes, diante de grandes decepções a superar – e ainda por cima tem que enfrentar o fogão! Sim, porque delivery depois de um tempo, se não leva à falência, causa enjôo.

Por isso, se você nunca foi de forno e fogão ou ficou enferrujado porque tinha alguém em casa para se preocupar com o assunto, Casar, descasar, recasar oferece a salvação.

Segue um kit sobrevivência para recém-separados com ingredientes práticos e ricos em versatilidade. Cada um rende pelo menos duas receitas que qualquer criança encara – são de fácil e rápido preparo. O kit garante refeições, incluindo aperitivos, para até duas semanas sem repetir o cardápio. Mas atenção: você deve providenciar os itens básicos dos básicos, como sal, pimenta, azeite e óleo.

Essa cesta curinga é composta de uma massa, conservas (em lata e vidro), carne moída, porque rende muitas variações na semana, 2 tipos de queijo, 2 embutidos e 3 vegetais para evitar desperdício. A lista foi formulada com a colaboração do professor do curso de Tecnologia em Gastronomia do Senac Lucas Medina e de Alessander Guerra, autor do blog “Cuecas na Cozinha” e de “Sex and the Kitchen – O Sexo e a Cozinha” (ed. Melhoramentos), entre outros livros dirigidos ao público masculino.

Segue a lista!

O peixe no azeite é um curinga clássico (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)
O peixe no azeite é um curinga clássico (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

Curinga 1

ATUM EM LATA

O que dá para fazer?

Molho para macarrão – o atum é tão prático quanto um molho pronto. Basta esquentar o peixe com óleo e tudo e, se tiver azeitonas em casa, acrescente. O sucesso é garantido. Se tiver um molhinho de tomate, então, melhor ainda. Basta misturar na panela e cobrir a massa.

Salada – mais fácil, impossível. Junte o conteúdo da lata, sem o óleo, com o mix de folhas que você tem na geladeira. Adicione, se tiver e quiser, tomate, milho, pepino, entre outras verduras.

Sanduíche – atum misturado à maionese no pão (do tipo integral fica perfeito) e ainda algumas rodelas de tomate é um sanduíche rápido de ser preparado e ótimo para matar a fominha no final da noite.

Aperitivo – qualquer torradinha (experimente torrar o pão sírio!) com atum ralado por cima já fica uma delícia. Quando enjoar, tente o atum misturado com mostarda, ketchup e azeite.

Lembre-se de que a família dos enlatados é grande. Você pode se valer também da clássica sardinha e até  salmão. Vantagem: enlatados têm data de validade longa e, quando não há muitas bocas para alimentar em casa, aguenta na despensa por muito tempo.

 

Curinga 2

CEBOLA EM CONSERVA

O que dá para fazer?

Picadinho – dê uma incrementada no preparo básico da carne, adicionando ao refogado as cebolinhas inteiras.

Salada – salpique algumas dessas minicebolas por cima de uma salada, como a que sobrou do dia anterior. Elas acrescentam sabor e ainda enfeitam o prato.

Sanduíche – corte as cebolas ao meio para não escorregarem e coloque dentro do pão junto com alface, queijo, tomate, cenoura e outros legumes que der vontade. Prontinho – só comer.

Aperitivo – tem habilidade zero na cozinha? Não invente, sirva cebolinhas de aperitivo.

As conservas também são uma saída para quem quer variar sem desperdiçar. Fechadas, elas duram um tempão. Além dessas minicebolas, do tipo pérola, você também encontra outros vegetais em conserva, como cenouras e pepinos.

 

Fusilli com molho de tomate: não tem erro (Foto: divulgação)
Fusilli com molho de tomate: não tem erro (Foto: divulgação)

Curinga 3 

MASSA

O que dá para fazer?

Com molhos variados – adquira o eterno de tomate e também o de funghi, quatro queijos, pesto… Varie conforme o seu gosto.

Salada – o macarrão é servido frio misturado ao tipo de salada de sua preferência. Exemplo: tomatinho com mussarela de búfala, alface picada com presunto cru; milho, tomatinho e manjericão… Enfim, libere a sua imaginação. Mas prefira formatos de massas fáceis de espetar, como o pene e o farfalle (popular gravatinha).

Varie os molhos, mas também os formatos de massa e invista no tipo grano duro, cujo tempo de cozimento é mais longo e vai ajudá-lo a não perder o desejado ponto “al dente”.

 

Curinga 4

CUSCUZ MARROQUINO

O que dá para fazer?

Salada – basta hidratar, seguindo as coordenadas da embalagem, esperar esfriar e misturar com tomate, cenoura, palmito e outros vegetais de sua preferência. Delícia.

Acompanhamento – sirva quente, como uma substituto do arroz ou da massa, para acompanhar carne, frango ou peixe.

Além de versátil e diferentão, o cuscuz possui uma boa quantidade de fibras, o que vai deixar suas refeições mais saudáveis.

 

O presunto de parma reina nesse sanduba (Foto: divulgação)
O presunto cru reina nesse sanduba (Foto: divulgação)

Curinga 5

SALAME E PRESUNTO CRU

O que dá para fazer?

Aperitivo – sim, é óbvio! Salaminho fatiado com uma rodela de limão por cima é dos aperitivos mais clássicos do planeta. Já o presunto cru dispensa o limão e, se você comprar fatiado (o mais recomendável), pode ir da bandejinha do supermercado ou padaria direto para a mesa.

Sanduíche – salame com qualquer tipo de queijo não tem erro; presunto cru é bom demais até sozinho no pão.

Molho para massa – misture salame em cubos no molho de tomate e você muda completamente o sabor da massa. Outra boa pedida: acrescente fatias de presunto cru naquele macarrão basicão passado na manteiga.

Risoto – quem sabe fazer um tipo de risoto sabe fazer qualquer outro. Sobre o preparo básico do arroz para risoto, você acrescenta o ingrediente que quiser. E o presunto cru ou o salame são altamente indicados.

Tenha sempre dois tipos de embutido em casa, como peito de peru e copa ou presunto cozido. Facilitam o preparo de refeições diferentes mesmo nos dias mais corridos.

 

Curinga 6

CREME CHEESE E GRUYÈRE

O que dá para fazer?

Na carne – fez um filezinho básico? Dê mais graça, colocando por cima da carne, no final da fritura, uma fatia de queijo. Vira outro prato.

Risoto – a geladeira pode estar às moscas, mas com manteiga, arroz arbóreo e um queijo de qualidade você garante um bom risoto.

Aperitivo – um queijo acompanhado de um bom vinho é capaz de deixar até as piores noites mais interessantes.

Salada – qualquer mix de folhas ganha ares gourmet com alguns cubinhos de queijo salpicados por cima.

Molho para massas – até o velho e bom macarrão com molho vermelho fica mais atraente se misturado com um pouco de gruyère ou cream cheese. Acabou o molho? Tudo bem, vá só com o queijo.

Varie os queijos segundo uma regra muito simples: escolha sempre um mais cremoso e suave, como ricota e queijo branco, e outro mais marcante, como o parmesão ou o brie. Assim você terá queijo para diferentes pratos.

 

Muito bom: abobrinha no risoto (Foto: Berg Silva/divulgação)
Basta mudar o legume e o risoto vira um prato novo: um dia abobrinha, no outro vai a berinjela, depois, abóbora… (Foto: Berg Silva/divulgação)

Curinga 7

BERINJELA, ABOBRINHA E ABÓBORA

Para usar os legumes em qualquer um dos preparos abaixo, basta cozinhá-los e salteá-los com um pouco de azeite. Corte em pedaços menores se for misturá-lo com massa ou risoto e deixe-os esfriar se eles forem incrementar a salada ou o sanduíche. Você pode substituir essas três sugestões por outros legumes de acordo com seu gosto pessoal e a época do ano. O importante é não passar de três opções para evitar desperdícios e combinações não muito apetitosas, dessas que a gente faz só para a comida não estragar na geladeira.

O que dá para fazer?

Acompanhamento

Salada

Sanduíche

Massa

Risoto

 

Carne moída, usada nessas suculentas almôndegas, é a rainha da versatilidade  (Marcelo Justo:Folhapress)
Carne moída, usada nessas suculentas almôndegas, é a rainha da versatilidade (Marcelo Justo: Folhapress)

Curinga 8 

CARNE MOÍDA

Moída, a carne rende mais pratos do que qualquer outro corte de carne. Por isso foi a escolhida do kit. Mas, ao contrário da massa, do sanduíche e da salada, o seu preparo vai exigir de você algum conhecimento culinário. Se precisar, peça um “help” ao google, à mãe ou à ex se for o caso.

O que dá para fazer?

Almôndega

Hambúrguer

Kafta

Molho à bolonhesa

Cardápio pronto! Agora encare os desafios da nova vida cheio de saúde! Quem já passou por essa, pode mandar suas dicas para o recém-separado aqui nos comentários.

Leia mais: 4 bolos de chocolate (e 1 brigadeiro) que fazem milagres

 

 

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Na Inglaterra, cada vez mais grisalhos se divorciam http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/15/na-inglaterra-cada-vez-mais-grisalhos-se-divorciam/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/15/na-inglaterra-cada-vez-mais-grisalhos-se-divorciam/#respond Thu, 15 Jan 2015 19:24:53 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=322 Por Giovanna Maradei

Não existe idade certa para se apaixonar, namorar, casar e muito menos para se separar! Especialmente no Reino Unido. Até 2037, uma em cada dez pessoas que se divorciarem no país estarão com mais de 60 anos de idade, segundo estimativa de pesquisadores do ILC-UK, o Centro Internacional de Longevidade

A previsão foi feita a partir de dados fornecidos pelo Escritório Nacional de Estatísticas do país (Office for National Statistics) que o número de ingleses que se divorciaram com 60 anos ou mais aumentou 85% entre 1990 e 2012. E os números continuam crescendo.

As pessoas estão vivendo mais, claro. Mas essa não é a única justificativa para a tendência. Os ingleses estão também casando mais tarde, o que retarda as separações. As noivinhas inglesas têm em média 33,8 anos de idade, já os noivos, uma média de 36,6 anos. Por aqui, as meninas casam por volta dos 27, e os rapazes aos 30 anos, em média. Já os casais do mesmo sexo se unem mais tarde: as mulheres aos 35 e os homens aos 37, em média, segundo a última estatística do IBGE, de 2013 e divulgada no mês passado.

A forma cada vez mais natural de os ingleses encararem o divórcio e a maior independência financeira da mulher são outras razões apontadas para explicar o crescimento de divorciados com idade avançada.

O divórcio tardio, porém, tem suas consequências negativas. Os pesquisadores destacam que, além de dificuldades financeiras, que ainda afetam muito mais as mulheres do que os homens, esses novos divorciados, e também idosos, deixam de contar com a ajuda de seus parceiros em caso de doença, ficando mais dependentes de filhos, de profissionais cuidadores ou casas especializadas.

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Que caso extraconjugal é esse que ganha Globo de Ouro? http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/13/que-caso-extraconjugal-e-esse-que-ganha-globo-de-ouro/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/13/que-caso-extraconjugal-e-esse-que-ganha-globo-de-ouro/#respond Tue, 13 Jan 2015 20:06:55 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=297 (Paul Drinkwater_Associated Press)
Sarah Treem, acompanhada de sua equipe, recebe a estatueta pela série “The Affair” (Foto: Paul Drinkwater/Associated Press)

A série que levou o Globo de Ouro neste último domingo (11/1), desbancando “House of Cards” e “Downton Abbey” (os dois queridinhos dos brasileiros) além dos populares “Game of Thrones” e “The Good Wife”, não parece ser uma história vazia e óbvia sobre o manjado tema da traição.

“The Affair” levou o prêmio de melhor série dramática e ainda o da categoria melhor atriz. Não há previsão de estreia no Brasil, mas a ótima entrevista dada pela criadora da série, Sarah Treem, ao site da “Time” revela algumas questões interessantes, questionadoras, que podem ajudar a entender a (o) parceira (o) ou a si mesmo. Veja se alguma dessas teorias fazem sentido para você.

“Quando as pessoas procuram um amante não é porque estão insatisfeitas com seus parceiros, mas porque estão insatisfeitas com o que se tornaram.” A tese é da consultora da série, Esther Perel, famosa terapeuta de casal e autora de “Mating in Captivity”, e foi um dos princípios que serviram de base para Sarah Treem e o coautor, Hagai Levi (“In Treatment”).

A trama gira em torno do affair entre o professor e escritor Noah (Dominic West), casado e pai de quatro filhos, e a garçonete Alison (Ruth Wilson, Globo de Ouro de melhor atriz de série dramática), casada e mãe de um garoto de 4 anos morto no início da série.

Para desvendar um crime sobre o qual os telespectadores não sabem muita coisa, a autora alterna os pontos de vista de Noah e Alison sobre a mesma história em seus depoimentos à polícia. Assim, Sarah mostra diferentes visões do homem e da mulher sobre o mundo e especialmente sobre os relacionamentos amorosos.

Um exemplo dessa diferença do ponto de vista formal do roteiro pode ser identificada na vida real: o personagem masculino conta a história de forma mais linear, começa num ponto e termina em outro à frente. Já a narrativa da mulher é mais circular, digamos que dá voltas, feito uma espiral. Ela avança na história, retorna um pouquinho, vai para a frente de novo…

The affair divulgação
Os protagonistas do caso extraconjugal: o professor e escritor Noah (Dominic West) e a garçonete Alison (Ruth Wilson) (Foto: divulgação)

E mais: ninguém parece constantemente muito legal ou malvado o tempo todo. “Tentamos mostrar na série que a maioria das pessoas são capazes de quase tudo. É apenas uma questão de circunstâncias nas quais a pessoa se encontra”, diz ela. Você constroi um personagem para você, mas então as as circunstâncias mudam de uma maneira tão significativa que você passa a agir de uma maneira que nunca poderia ter previsto. Mas não é porque somos diferentes: aquele comportamento sempre fez parte de nós”, diz a autora.

Ela pode ter razão. Mas acho que a busca deve ser por recursos que ajudem a pessoa a não se deixar ser administrada pelas circunstâncias, a não reagir segundo os estímulos externos, mas ser capaz de se  autogovernar a partir das suas convicções mais profundas.

E vamos torcer para que essa supersérie, produzida pela Showtime e já na segunda temporada nos Estados Unidos, chegue logo por aqui!

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Como pode? Ele me ama, mas perdeu o tesão! http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/06/como-pode-ele-me-ama-mas-perdeu-o-tesao/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/06/como-pode-ele-me-ama-mas-perdeu-o-tesao/#respond Tue, 06 Jan 2015 21:38:14 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=84 Foto: Leanne Surfleet
Muita calma nessa hora! A “frieza” do homem pode ter apenas causas físicas (Foto: Leanne Surfleet)

Por Giovanna Maradei

O companheiro não está com enxaqueca, não brigou com o chefe, as finanças estão sob controle e ele ama a mulher. Mas sexo que é bom, nada. A queda na libido masculina pode estar relacionada a questões de saúde física. Seguem abaixo 5 razões de tirar o tesão do maridão.

Vodca, pinga, maconha e outras drogas

Tudo tem limite! Uma cervejinha no final de semana pode até a deixar a turma dos tímidos mais soltinhos e aflorar o desejo sexual, mas, quando o consumo é exagerado, não só a fala e os reflexos ficam devagar, a performance sexual também. As drogas – lícitas e ilícitas –­ alteram o funcionamento do sistema nervoso central. Na verdade, diminuem a atividade cerebral, reduzindo assim a resposta sexual, o que inclui desejo e ereção.

Depressão e seus remédios

Doencinha miserável, esta, que tira todo e qualquer prazer, inclusive transar. Com o tratamento correto, tudo pode voltar ao normal. Ou melhor, quase tudo! Isso porque o efeito de alguns antidepressivos no organismo é igual ao que a doença causa: queda ou perda de libido. Esses medicamentos atuam no sistema límbico aumentando a quantidade de serotonina e noradrenalina, neurotransmissores que regulam o humor, mas que em níveis altos reduz o desejo sexual.

Outros medicamentos

Anote dois vilões da libido à venda nas farmácias: ansiolíticos, remédios para ansiedade, e bloqueadores androgênicos, para tratamento de câncer de próstata. Os primeiros reduzem a atividade cerebral, como um sedativo, e por isso diminuem a quantidade de energia disponível para a realização das vontades mais “supérfluas”, o que inclui o sexo. Já os bloqueadores androgênicos atuam diretamente na produção hormonal, diminuindo a ação da testosterona, o que sempre resulta na redução da libido.

Falha na hipófise

A hipófise é uma glândula pequena, de cerca de 1 cm, mas com poder de fogo no corpo. É responsável nos homens pelo controle da tireoide, das glândulas suprarrenais e dos testículos. Também fabrica o fundamental LH, hormônio que estimula a produção de testosterona. Portanto, qualquer dano na hipófise, como um tumor, pode inibir a produção de LH, o que diminui a testosterona no organismo e, consequentemente, reduz a libido.

Dos 50 em diante

Apesar de a idade chegar para homens e mulheres, apenas 15% da população masculina sente os efeitos na libido. O nível de testosterona começa a cair gradualmente por volta dos 50 anos de idade. É um processo natural. Porém, para uma parcela dos homens, essa queda na produção do hormônio é maior, e entre os seus efeitos negativos está a diminuição da libido. Baixo nível de testosterona é também um sintoma da chamada DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino), popularmente conhecida como andropausa.

Fontes: Celso Gromatzky, urologista e sexólogo do Hospital Sírio-Libanês; Marco Scanavino, psiquiatra, responsável pelo Ambulatório de Impulso Sexual Excessivo e de Prevenção aos Desfechos Negativos Associados ao Comportamento Sexual, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

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