Casar, descasar, recasarlibido – Casar, descasar, recasar http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br Wed, 20 Apr 2016 18:43:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Mantenha a calma e tenha um vibrador http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/15/mantenha-a-calma-e-tenha-um-vibrador/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/15/mantenha-a-calma-e-tenha-um-vibrador/#respond Fri, 15 May 2015 13:49:18 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1644 finde me a vibrator

O vibrador foi inventado por um médico no século 19 para substituir o trabalho manual dos colegas que sofriam uma espécie de LER (lesão por esforço repetitivo) de tanto masturbar suas pacientes. Parece piada, mas essa é a história da origem do acessório, instrumento médico para tratar uma doença psíquica conhecida como histeria, cujos sintomas eram irritabilidade, ansiedade, choro, falta ou excesso de apetite, entre outros altos e baixos. Para tanto, o clitóris era massageado até a paciente atingir o “paroxismo histérico”, ou o hoje conhecido orgasmo, como conta o jornalista britânico Jonathan Margolis em “A História Íntima do Orgasmo” (editora Ediouro).

A invenção do aparelho sexual também é mote de um filme de ficção histórica e comédia inteligente, irônica, perspicaz, que retrata a época bizarra em que a mulher não tinha direito de votar, era excluída do mundo acadêmico e o funcionamento do seu corpo, um completo desconhecido. Trata-se da produção inglesa “Histeria”, de 2011 – assista o trailer aqui.

Hoje, o vibrador é guardado com cuidado na mesa de cabeceira de mulheres saudáveis. Seu uso é indicado por ginecologistas e sexólogos para ajudar no prazer feminino e do casal. Não substitui carinho, beijos, sussurros ou olhares apaixonados. Mas apimenta a relação sexual e desperta libidos adormecidas.

A americana Jennifer Cullen, editora do site middleSexy.co, experimentou o acessório depois que se divorciou, quando entrava nos 40, e nunca mais se separou dele. Casou de novo e levou o vibrador junto. Leia o depoimento dela abaixo.

Meu primeiro vibrador

Por Jennifer Cullen

Depois que eu me divorciei, uma grande amiga me deu um vibrador e disse para eu ir para casa e usá-lo.

Eu estava com quase 40 anos de idade e nunca tinha visto um vibrador de perto.

O que eu ganhei era um daqueles que imita um batom. Pequeno, mas poderoso!

Na primeira vez, foi estranho usá-lo. Eu ainda lembro a minha hesitação. Até esperei meus filhos irem passar a noite na casa do pai. Chequei se todas as portas estavam trancadas e subi as escadas para o meu quarto.

Uau! Como foi bom. Eu não conseguia lembrar a última vez que havia tido um orgasmo. No ano que antecedeu o meu divórcio, ou até antes, minha sexualidade hibernou. Muito estresse e angústia causados pela lenta desintegração do meu casamento.

Precisei de muito tempo para eu me sentir realmente confortável comigo mesmo. Mas  despertar minha sexualidade lentamente, com a ajuda de um vibrador, foi justamente o que eu precisava. Eu não tive que me preocupar com sexo seguro ou em me sentir desconfortável por estar com alguém novo, depois de viver com meu ex nos últimos dez anos.

Desde então eu recasei e aumentei a minha coleção de vibradores. Não que eu não aproveite a minha sexualidade com meu marido, porque eu aproveito. Uso brinquedos tanto com ele quanto sozinha. Como a maioria dos casais da nossa idade, vivemos vidas cheias de trabalho, crianças e outros compromissos. Muitas noites vamos dormir em horários diferentes. Aproveitar minha sexualidade sem ele, só melhora os momentos íntimos que temos juntos.

Quanto mais você faz, maior fica a sua libido.

Você não precisa se divorciar para redescobrir sua sexualidade. Você só precisa manter uma mente aberta e estar disposta a entrar em contato com uma parte de você que talvez esteja tirando uma longa soneca. Afinal, ela está lá e agora é o momento de acordá-la.

Se você está preocupada em encontrar uma das professoras dos seus filhos no sex shop, compre online e pronto, o anonimato é garantido.

Jennifer Cullen (@dewlaps) é editora do Middle Sexy e colabora com o blog Life’s Dewlaps

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Cistite da lua de mel e outros bons motivos para não querer sexo http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/06/cistite-da-lua-de-mel-e-outros-bons-motivos-para-nao-querer-sexo/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/06/cistite-da-lua-de-mel-e-outros-bons-motivos-para-nao-querer-sexo/#respond Tue, 06 Jan 2015 21:49:44 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=82 Foto: Prodakszyn/Shutterstock
Vida sexual intensa dos recém-casados pode levar à cistite e tirar a vontade da moça (Foto: Prodakszyn/Shutterstock)

Por Giovanna Maradei

Você é megafeliz no casamento. Não faltam amor, companheirismo e tudo de bom! À noite, depois do trabalho, tudo o que você quer é ficar deitada no colo dele na frente da TV. Sexo? Não, pelo amor de Deus! Se essa situação lhe parece familiar e altamente aterrorizante, mantenha a calma. A falta de vontade sexual pode ser um problema de saúde sem qualquer relação com a afeto do casal. Esse imbróglio precisa ser resolvido, claro, mas a tarefa é mais simples do que solucionar uma crise no relacionamento.

Veja abaixo razões físicas que explicam a sua negativa às propostas mais calientes do parceiro.

Cistite da lua de mel

Depois de juntar as escovas de dente, é mais do que esperado o aumento na performance sexual. Mas tanta ação pode não resultar em igual prazer. Em algumas mulheres, a mudança na frequência das relações sexuais facilita o desenvolvimento de repetidas infecções urinárias, as quais causam desconfortos. Isso pode levar a mulher a associar a prática do sexo com o incômodo da doença. Nesses casos, não há muito jeito. Enquanto a infecção não for controlada, o maridão pode chegar todo lindo e você não se animar.

Pós-parto

Quem está grávida que se prepare. Depois do parto, 100% das mulheres, portanto todas, sentem uma significativa redução da vontade sexual. Isso porque o corpo, que infelizmente não sabe da existência dos métodos anticoncepcionais, produz doses extras de prolactina para evitar nova gravidez durante a amamentação. A prolactina é um hormônio que inibe o estrogênio, responsável pela libido, resultando em menos desejo de sexo. A boa notícia: ter consciência desse mecanismo ajuda a contornar o inconveniente. Depois do segundo parto, por exemplo, muitas mulheres relatam menor sofrimento consequente da falta de desejo.

Início da menopausa

Por volta dos 45 anos, a mulher sente os primeiros sintomas da menopausa. Nessa fase, cai o nível do estrogênio, hormônio responsável pela libido, e a vagina resseca, aumentando as chances de infecção. Com tantas transformações, é natural ter menos vontade de sexo – esteja a mulher num casamento novo ou comemorando as bodas de prata. 

Pílula anticoncepcional

Para evitar a gravidez, cada comprimido fornece, diariamente, uma dose fixa de hormônio que bloqueia a ovulação. Nem toda estabilidade, porém, é positiva para o corpo. Algumas mulheres precisam da oscilação hormonal para estimular a libido. Assim, elas ficam com menos vontade de ter relações sexuais com o uso do anticoncepcional. Além disso, o progestogênio e o estrogênio, presentes na fórmula de pílulas, são sintéticos e não fornecem ao organismo os mesmos estímulos dos hormônios produzidos naturalmente.

Colesterol alto, hipotireoidismo e outras disfunções metabólicas

Doenças como estas acima interferem no equilíbrio que existe entre a dopamina (neurotransmissor) e a prolactina (hormônio) no organismo. E o que isso quer dizer? Simples: a primeira substância é responsável pela sensação de prazer, e a segunda está ligada a ovulação. Quando as duas estão presentes na quantidade inadequada, o corpo não identifica as vantagens de uma relação sexual e dificulta o surgimento do desejo.

Endometriose e outras doenças ginecológicas

Qualquer desconforto ginecológico pode causar dor durante a relação sexual e, consequentemente, diminuir o desejo da mulher. O problema é que essas doenças costumam aparecer após os 30 anos de idade, quando muitas mulheres já estão casadas. A coincidência gera confusão sobre os motivos da súbita falta de vontade, como pensar em crise no casamento, quando isso não está acontecendo. 

Flacidez do assoalho pélvico

Ao contrário do que muitos acreditam, o parto normal não deixa os músculos da vagina mais flácidos. Por outro lado, a idade avançada e fatores genéticos tiram sua força. Nessas condições, a qualidade do sexo acaba sendo prejudicada. O remédio é simples: exercício. O mais recomendado é a fisioterapia do assoalho pélvico, tratamento voltado exclusivamente para o fortalecimento dessa região. Além de influenciar o desempenho sexual, o assoalho pélvico é responsável pela sustentação de órgãos como a bexiga e o útero.

Medicamentos

Antidepressivos, drogas para ansiedade, para emagrecer, dormir ou qualquer outra medicação que interfira no sistema nervoso central pode diminuir o seu desejo sexual. Isso acontece porque tais medicamentos desequilibram a produção de dopamina, serotonina e endorfina, neurotransmissores que desencadeiam sensações de prazer e bem-estar. Se falta harmonia entre eles, a sua vontade de sexo cai. Afinal quem quer saber dele quando está mal-humorada e sem disposição?

Fonte: Flávia Fairbanks, ginecologista especialista em sexualidade humana.

 

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Como pode? Ele me ama, mas perdeu o tesão! http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/06/como-pode-ele-me-ama-mas-perdeu-o-tesao/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/06/como-pode-ele-me-ama-mas-perdeu-o-tesao/#respond Tue, 06 Jan 2015 21:38:14 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=84 Foto: Leanne Surfleet
Muita calma nessa hora! A “frieza” do homem pode ter apenas causas físicas (Foto: Leanne Surfleet)

Por Giovanna Maradei

O companheiro não está com enxaqueca, não brigou com o chefe, as finanças estão sob controle e ele ama a mulher. Mas sexo que é bom, nada. A queda na libido masculina pode estar relacionada a questões de saúde física. Seguem abaixo 5 razões de tirar o tesão do maridão.

Vodca, pinga, maconha e outras drogas

Tudo tem limite! Uma cervejinha no final de semana pode até a deixar a turma dos tímidos mais soltinhos e aflorar o desejo sexual, mas, quando o consumo é exagerado, não só a fala e os reflexos ficam devagar, a performance sexual também. As drogas – lícitas e ilícitas –­ alteram o funcionamento do sistema nervoso central. Na verdade, diminuem a atividade cerebral, reduzindo assim a resposta sexual, o que inclui desejo e ereção.

Depressão e seus remédios

Doencinha miserável, esta, que tira todo e qualquer prazer, inclusive transar. Com o tratamento correto, tudo pode voltar ao normal. Ou melhor, quase tudo! Isso porque o efeito de alguns antidepressivos no organismo é igual ao que a doença causa: queda ou perda de libido. Esses medicamentos atuam no sistema límbico aumentando a quantidade de serotonina e noradrenalina, neurotransmissores que regulam o humor, mas que em níveis altos reduz o desejo sexual.

Outros medicamentos

Anote dois vilões da libido à venda nas farmácias: ansiolíticos, remédios para ansiedade, e bloqueadores androgênicos, para tratamento de câncer de próstata. Os primeiros reduzem a atividade cerebral, como um sedativo, e por isso diminuem a quantidade de energia disponível para a realização das vontades mais “supérfluas”, o que inclui o sexo. Já os bloqueadores androgênicos atuam diretamente na produção hormonal, diminuindo a ação da testosterona, o que sempre resulta na redução da libido.

Falha na hipófise

A hipófise é uma glândula pequena, de cerca de 1 cm, mas com poder de fogo no corpo. É responsável nos homens pelo controle da tireoide, das glândulas suprarrenais e dos testículos. Também fabrica o fundamental LH, hormônio que estimula a produção de testosterona. Portanto, qualquer dano na hipófise, como um tumor, pode inibir a produção de LH, o que diminui a testosterona no organismo e, consequentemente, reduz a libido.

Dos 50 em diante

Apesar de a idade chegar para homens e mulheres, apenas 15% da população masculina sente os efeitos na libido. O nível de testosterona começa a cair gradualmente por volta dos 50 anos de idade. É um processo natural. Porém, para uma parcela dos homens, essa queda na produção do hormônio é maior, e entre os seus efeitos negativos está a diminuição da libido. Baixo nível de testosterona é também um sintoma da chamada DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino), popularmente conhecida como andropausa.

Fontes: Celso Gromatzky, urologista e sexólogo do Hospital Sírio-Libanês; Marco Scanavino, psiquiatra, responsável pelo Ambulatório de Impulso Sexual Excessivo e de Prevenção aos Desfechos Negativos Associados ao Comportamento Sexual, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

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