Casar, descasar, recasarsexo – Casar, descasar, recasar http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br Wed, 20 Apr 2016 18:43:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Socorro! Meus pais vão se separar (aos 70!) http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/07/24/socorro-meus-pais-vao-se-separar-aos-70/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/07/24/socorro-meus-pais-vao-se-separar-aos-70/#respond Fri, 24 Jul 2015 20:22:53 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1763 A dona de casa Rosa Wainberg, 82, que coordena grupo de meditação na Unifesp
Kit qualidade de vida do idoso inclui mais do que exercício, alimentação saudável e vida social ativa; na foto, Rosa Wainberg, 82, que coordena grupo de meditação na Unifesp

O pacote qualidade de vida do idoso – programação social intensa, muita atividade física, hobbies e até um desafio profissional – é a realização de todo filho. Agora, quando o interesse dos digníssimos progenitores é dar uma geral na vida conjugal, aí vira um perereco!

O pensamento dominante e angustiante costuma ser: “Separados, eles vão dar mais muito mais trabalho do que juntos”. No caso de um recasamento, o Deus nos acuda tem outra motivação: “Como vai ficar o patrimônio?”. E se a filhona ouve falar que papi, aos 80, pensa em sexo, ela “surta”, porque a hipótese lhe parece totalmente abominável.

Uma profusão de ideias e atitudes equivocadas abalam a vida de pais e filhos, criando uma novo formato de conflito de gerações. Os mais jovens desconhecem ou não entendem o interesse dos mais velhos em preencher os anos seguintes com realizações variadas, inclusive na vida conjugal – quem tem 60 hoje pode contar com mais umas duas ou três décadas de vida pela frente.

Os filhos podem atrapalhar o caminho desses pais ou serem facilitadores. Na tentativa de colaborar com as duas partes, “Casar, descasar, recasar” revela aqui o que é importante saber quando o assunto é sexo e vida conjugal de idosos. As informações valiosas foram dadas pelo professor titular de geriatria da Faculdade de Medicina da USP e diretor do  Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas, Wilson Jacob Filho. Confira abaixo.

AS FILHAS

Para a filha casada, a separação dos pais é um choque, apesar de que raramente ela é pega de surpresa, a não ser quando a mãe descobre que o pai tem uma vida paralela; em geral, ela sabe que aquele casamento foi se complicando. É um choque por dois motivos. Primeiro porque se desfaz aquele elo que sempre teve como diretriz, o ambiente de segurança. E segundo porque sabe que separados eles darão mais problema para ela do que casados.

Quando o casal está junto, e ele tem uma pneumonia e vai para o hospital, quem vai cuidar? É a mulher. Se estão separados, é o filho. Um já não é mais do outro. A filha não chega e fala ‘mãe, ele é teu marido’ ou ‘pai, ela é tua esposa’. O pai passa a ser do filho ou da filha enquanto não encontrarem outra pessoa que ajude a cuidar dele, no sentido laborial ou financeiro.

Um fato absolutamente verdadeiro: mulheres com filhas ainda jovens ou solteiras temem iniciar um novo relacionamento com um homem por achar que ele possa se interessar pela jovem. É frequentíssimo ouvir: “Enquanto as minhas filhas não casarem, eu não me aproximo de nenhum homem”. Ou quando perguntada “por que a senhora não iniciou um novo relacionamento?”, a resposta é “porque eu tinha filhas mulheres e isso é muito perigoso”. Perigoso para ela pela possibilidade de ser preterida em função de sua filha e perigoso para a filha ao levar para casa um homem que ela não pode confiar. Existe uma lógica nisso. No lado mais dramático, uma boa parte dos abusos sexuais foram feitos por padrastos.

A filha acha que o pai é dela, tem um ciúme impressionante. As filhas de homens, dizem ‘meu pai’ com uma carga de posse: ‘Você está dizendo isso do meeeeeeeu pai?’. Respondo: ‘Estou dizendo que o seu pai precisa de uma companheira para fazer aquilo que ele não pode fazer com você’. E ela fica estupefata, pasma, em ouvir que aquele homem de 75, 80 anos tem desejo sexual. Não gosto de endeusar isso, mas faz parte.

A filha, quando tem uma mãe que vai casar, fica feliz. A preocupação é fundamentalmente com o patrimônio. Vai querer saber como vai ser a condição patrimonial da família. Como vão ficar os seus bens, pensar no futuro do “Jorginho”. A questão patrimonial mexe com todo o mundo; as pessoas ficam possessas quando veem seu patrimônio ameaçado. 

OS FILHOS

O filho homem tem muito ciúmes da mãe. Depois da separação, muitas vezes ele entende ser o homem da família, o macho alfa. Quando a mãe tem um novo relacionamento, é como se ele estivesse perdendo a liderança dentro da própria casa. Isso quando os filhos moram na casa da mãe. Quando vivem fora, o temor é financeiro. A exigência, que ocorre com muita frequência, é que o possível novo casamento seja com separação total de bens para que não haja possibilidade de comprometimento.

Filhos entre 30 e 50 anos, muitas vezes sobrecarregados pelo cuidado dos pais separados, veem em um novo casamento do pai ou da mãe a possibilidade de dividir o trabalho e a responsabilidade com alguém. Um pai que estava, por exemplo, pedindo para a filha fazer supermercado, telefonar todo dia, de repente com uma companheira não vai precisar mais disso.

Muitos filhos tentam aproximar, principalmente os pais e menos as mães, de um eventual potencial companheiro. Eles tentam apresentar: ‘Olha, tem uma senhora lá no meu escritório procurando alguém para ir ao cinema. Por que você não vai com ela?’. Muitos dos pais reclamam que eles querem favorecer um casamento a qualquer custo. Esses idosos são muito pressionados. Os pais hoje dão muito menos palpite no casamento dos seus filhos do que os filhos dão no dos seus pais.

O SEXO

Uma mãe de 70 anos dificilmente confessa a seus filhos que tem necessidades sexuais. Os filhos não aceitam isso ou aceitam muito raramente. Acham que a mãe ou o pai são assexuados, frutos de uma geração espontânea, que nunca transaram; se transaram, foi de luz apagada.

Eu falo para a filha: “Você acha que a sua mãe não gosta de sexo?”.

Ela acha abominável isso, quando a mãe acaba de me dizer na consulta que se masturba duas, três vezes por semana.

A quantidade de senhoras que vai para uma instituição de longa permanência e levam um vibrador é gigante!

Pessoas com idade avançada não perdem a sua sexualidade. Podem modificá-la de forma a ficar socialmente mais aceita. Uma mulher de 80 anos diria, por exemplo, “olha, minha filha, que homem lindo”, quando na verdade ela gostaria de ter o contato.

Uma frase muito falada é: “O remédio que eu preciso não vende em farmácia”. Mas isso não pode ser dito aos seus filhos. Eles têm dificuldade de entender que os pais são mais do que provedores, de fazer essa transição do papel da mãe para o de mulher.

QUEIXA DE IDOSAS

Da mulher de 70, eu geralmente ouço: ‘Ele até que é interessante, mas está em busca de uma enfermeira, não de uma esposa”. Geralmente, o homem não tem a oferecer, ele tem a pedir. Às vezes, tem a oferecer uma proteção financeira, mas tende a esperar uma condição de cuidados. Não raramente homens que foram viúvos de mulheres que precisaram de cuidado, casam-se com as cuidadoras, que já conhecem a casa e sabem cuidar. Então, existe esse lado.

Uma queixa muito frequente delas: “Fui ao baile, ele me tirou pra dançar e queria saber onde a gente ia passar a noite. Eu não quero passar a noite com ninguém ainda. Eu quero namorar, jantar, ir no teatro, fazer uma série de coisas antes de passar a noite”.

Não tenho a menor duvida de que a mulher busca um companheiro, tanto que, se ele não for muito sexualmente ativo, isso não é um obstáculo. Mas se ela não for, é um obstáculo.

QUEIXA DE IDOSOS

Muito homens dizem isso de seus filhos: “Olha, eles arrumam cada mulher para mim! Eu digo deixa que eu me viro, eu me arranjo, tô muito bem sozinho”.

O filho tem que ter calma, incentivar que tanto o pai quanto a mãe tenham vida social, mas não necessariamente casamento. Devem fazer uma abordagem suave, delicada. É pior ficar empurrando. Isso vale também para a filha em relação à mãe.

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Mantenha a calma e tenha um vibrador http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/15/mantenha-a-calma-e-tenha-um-vibrador/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/05/15/mantenha-a-calma-e-tenha-um-vibrador/#respond Fri, 15 May 2015 13:49:18 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1644 finde me a vibrator

O vibrador foi inventado por um médico no século 19 para substituir o trabalho manual dos colegas que sofriam uma espécie de LER (lesão por esforço repetitivo) de tanto masturbar suas pacientes. Parece piada, mas essa é a história da origem do acessório, instrumento médico para tratar uma doença psíquica conhecida como histeria, cujos sintomas eram irritabilidade, ansiedade, choro, falta ou excesso de apetite, entre outros altos e baixos. Para tanto, o clitóris era massageado até a paciente atingir o “paroxismo histérico”, ou o hoje conhecido orgasmo, como conta o jornalista britânico Jonathan Margolis em “A História Íntima do Orgasmo” (editora Ediouro).

A invenção do aparelho sexual também é mote de um filme de ficção histórica e comédia inteligente, irônica, perspicaz, que retrata a época bizarra em que a mulher não tinha direito de votar, era excluída do mundo acadêmico e o funcionamento do seu corpo, um completo desconhecido. Trata-se da produção inglesa “Histeria”, de 2011 – assista o trailer aqui.

Hoje, o vibrador é guardado com cuidado na mesa de cabeceira de mulheres saudáveis. Seu uso é indicado por ginecologistas e sexólogos para ajudar no prazer feminino e do casal. Não substitui carinho, beijos, sussurros ou olhares apaixonados. Mas apimenta a relação sexual e desperta libidos adormecidas.

A americana Jennifer Cullen, editora do site middleSexy.co, experimentou o acessório depois que se divorciou, quando entrava nos 40, e nunca mais se separou dele. Casou de novo e levou o vibrador junto. Leia o depoimento dela abaixo.

Meu primeiro vibrador

Por Jennifer Cullen

Depois que eu me divorciei, uma grande amiga me deu um vibrador e disse para eu ir para casa e usá-lo.

Eu estava com quase 40 anos de idade e nunca tinha visto um vibrador de perto.

O que eu ganhei era um daqueles que imita um batom. Pequeno, mas poderoso!

Na primeira vez, foi estranho usá-lo. Eu ainda lembro a minha hesitação. Até esperei meus filhos irem passar a noite na casa do pai. Chequei se todas as portas estavam trancadas e subi as escadas para o meu quarto.

Uau! Como foi bom. Eu não conseguia lembrar a última vez que havia tido um orgasmo. No ano que antecedeu o meu divórcio, ou até antes, minha sexualidade hibernou. Muito estresse e angústia causados pela lenta desintegração do meu casamento.

Precisei de muito tempo para eu me sentir realmente confortável comigo mesmo. Mas  despertar minha sexualidade lentamente, com a ajuda de um vibrador, foi justamente o que eu precisava. Eu não tive que me preocupar com sexo seguro ou em me sentir desconfortável por estar com alguém novo, depois de viver com meu ex nos últimos dez anos.

Desde então eu recasei e aumentei a minha coleção de vibradores. Não que eu não aproveite a minha sexualidade com meu marido, porque eu aproveito. Uso brinquedos tanto com ele quanto sozinha. Como a maioria dos casais da nossa idade, vivemos vidas cheias de trabalho, crianças e outros compromissos. Muitas noites vamos dormir em horários diferentes. Aproveitar minha sexualidade sem ele, só melhora os momentos íntimos que temos juntos.

Quanto mais você faz, maior fica a sua libido.

Você não precisa se divorciar para redescobrir sua sexualidade. Você só precisa manter uma mente aberta e estar disposta a entrar em contato com uma parte de você que talvez esteja tirando uma longa soneca. Afinal, ela está lá e agora é o momento de acordá-la.

Se você está preocupada em encontrar uma das professoras dos seus filhos no sex shop, compre online e pronto, o anonimato é garantido.

Jennifer Cullen (@dewlaps) é editora do Middle Sexy e colabora com o blog Life’s Dewlaps

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Sexo: o que você ganha com a separação http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/03/05/sexo-o-que-voce-ganha-com-a-separacao/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/03/05/sexo-o-que-voce-ganha-com-a-separacao/#respond Thu, 05 Mar 2015 21:36:15 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=1120 (Foto Estúdio X+X)
Encare o sexo na solteirice em grande estilo (Foto Estúdio X+X)

Não é bolinho! E isso não é novidade para quem já se separou. Encarar a vida sexual no momento pós-separação não é fácil, com dificuldades maiores ou menores conforme o estilão da pessoa, a duração do seu casamento e se ela desejava ou não terminar a relação. De toda maneira, os ganhos – em formas de descobertas e redescobertas ­– são garantidos!

Todos eles se resumem ao exercício da autonomia de um modo geral, que é resgatada na solteirice pós-casamento. Na vida conjugal, a autonomia existe, mas é relativa. Afinal, há um compromisso assumido com o outro. Agora, essa autonomia é exercitada e vivenciada à medida que você identifica o seu desejo, aceita e realiza. E isso vale para homens e mulheres.

A psicóloga e terapeuta sexual Ana Canosa e alguns praticantes ex-casados ­listam aqui uma seleção de conquistas dignas de animar quem está vivendo uma perda e que, cedo ou tarde, vai encarar essa boa dimensão da vida em novo e grande estilo.

Audrey-Tautou se dando bem entre Romain-Duris-Omar-Sy em "A Espima dos Dias" (Foto: divulgação)
A bela Chloé (Audrey Tautou) se dando bem na cena de “A Espuma dos Dias” (Foto: divulgação)

EXERCÍCIO DA SEDUÇÃO

Com o tempo, a prática na vida conjugal vai ficando para escanteio, mesmo. Agora, descasado, não tem jeito, aquela sua companheira já não está mais do ladinho a seu dispor. Então, é hora de colocar em ação seus dons de seduzir – através da simpatia, do look, do olhar, do papo, do humor… Exercite a sedução e divirta-se!

VIVA A AUTOESTIMA

Enquanto se está casado, até é possível despertar a atração de um amigo do casal, do trabalho, da escola dos filhos ou da vizinha do prédio, mas é pouco provável que isso seja explícito e você talvez nunca venha a saber. Por essas e outras, voltar a se sentir desejado por outras pessoas é uma benção para a autoestima e, por tabela, para a confiança, a segurança e tudo de bom que pode resultar quando essa qualidade está inflada.

(Foto: D.Edge/Divulgação)
Na pista: um programa mais erotizado (Foto: D.Edge/Divulgação)

DESCOBRINDO OS INFERNINHOS

Pode ser uma balada, casa de suingue ou um bar bem animado! Não importa. Os inferninhos em questão são lugares mais erotizados do que as mesas de restaurantes, cinemas e teatros da cidade. Esses são programas ótimos sempre, mas curtidos à exaustão quando se está casado. Os novos solteiros descobrem outros locais de diversão, que acabam estimulando o erotismo de um modo geral.

Papo íntimo de mulheres entre as atrizes Kristin Davis, Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall e Cynthia Nixon em cena do filme "Sex and the City 2"(Foto: divulgação)
Papo íntimo das amigas de “Sex and the City 2”: Kristin Davis, Sarah Jessica, Kim Cattrall e Cynthia Nixon (Foto: divulgação)

SEGREDO DE SOLTEIRAS

Sair em busca de novas ou velhas amigas solteiras é um caminho natural de quem se separa – e aqui o tom é bem feminino. Fica-se mais aberta para falar sobre sexo e em detalhes. É nas rodas de papo com essa turma que a mulher separada, especialmente depois de um casamento mais longo, descobre novas questões, como a diversidade no formato dos relacionamentos, tipos de encontros amorosos, de práticas sexuais e afins.

Ex-casal, representado por Meryl Streep e Alec Baldwin, namora em cena de "Simplesmente complicado" (Foto: divulgação)
Ex-casal, representado por Meryl Streep e Alec Baldwin, namora em cena de “Simplesmente Complicado” (Foto: divulgação)

NAMORAR COM A EX OU O EX

Arrepiou (de gozo ou de horror) lendo esse item? Calma. O assunto entrou aqui porque é com certa frequência que os terapeutas presenciam ex-casais voltando a namorar, vivenciando de um jeito novo a relação sexual, em que é preciso encantar de novo! Para muitos casais, esse é um ganho e tanto na vida sexual pós-separação.

Estimulador de clitoris YVA e vibrador Olga são de aco inoxidavel banhado a ouro 18 quilates_Isadora Brant:Folhapress
Estimulador de clitóris e vibrador banhados a ouro; seja qual for a matéria-prima, eles podem valer ouro (Foto: Isadora Brant/Folhapress)

DESCOBERTA DO CORPO

Não tem um parceiro? Uma maneira de conhecer mais o seu corpo e, principalmente, descarregar a tensão sexual é usando um vibrador. Não tem? Pode tratar de adquirir um modelinho que melhor lhe apraz, sem medo de ser feliz.

FACETAS NOVAS DO SEXO

O conhecido era o que existia na sua casa, a relação sexual com o marido (ou a mulher). Agora é parte do novo momento descobrir diferentes facetas da vida sexual, como por exemplo exercitar o sexo pelo sexo, sem necessariamente associar a prática ao amor. É natural também vivenciar situações desconhecidas ao se envolver com novas ou novos parceiros, que podem ser mais ou menos liberados, adotar práticas que você desconhece, que estimulam novas partes do seu corpo, enfim, transam de maneira diferente do que você estava acostumado (a) com a parceira (o). Tem que aproveitar, sem jamais se esquecer da devida proteção contra gravidez e doenças sexualmente transmissíveis seja qual for a sua idade ou a da (o) parceira (o)!

E vamos ser felizes!

 

 

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Cistite da lua de mel e outros bons motivos para não querer sexo http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/06/cistite-da-lua-de-mel-e-outros-bons-motivos-para-nao-querer-sexo/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/06/cistite-da-lua-de-mel-e-outros-bons-motivos-para-nao-querer-sexo/#respond Tue, 06 Jan 2015 21:49:44 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=82 Foto: Prodakszyn/Shutterstock
Vida sexual intensa dos recém-casados pode levar à cistite e tirar a vontade da moça (Foto: Prodakszyn/Shutterstock)

Por Giovanna Maradei

Você é megafeliz no casamento. Não faltam amor, companheirismo e tudo de bom! À noite, depois do trabalho, tudo o que você quer é ficar deitada no colo dele na frente da TV. Sexo? Não, pelo amor de Deus! Se essa situação lhe parece familiar e altamente aterrorizante, mantenha a calma. A falta de vontade sexual pode ser um problema de saúde sem qualquer relação com a afeto do casal. Esse imbróglio precisa ser resolvido, claro, mas a tarefa é mais simples do que solucionar uma crise no relacionamento.

Veja abaixo razões físicas que explicam a sua negativa às propostas mais calientes do parceiro.

Cistite da lua de mel

Depois de juntar as escovas de dente, é mais do que esperado o aumento na performance sexual. Mas tanta ação pode não resultar em igual prazer. Em algumas mulheres, a mudança na frequência das relações sexuais facilita o desenvolvimento de repetidas infecções urinárias, as quais causam desconfortos. Isso pode levar a mulher a associar a prática do sexo com o incômodo da doença. Nesses casos, não há muito jeito. Enquanto a infecção não for controlada, o maridão pode chegar todo lindo e você não se animar.

Pós-parto

Quem está grávida que se prepare. Depois do parto, 100% das mulheres, portanto todas, sentem uma significativa redução da vontade sexual. Isso porque o corpo, que infelizmente não sabe da existência dos métodos anticoncepcionais, produz doses extras de prolactina para evitar nova gravidez durante a amamentação. A prolactina é um hormônio que inibe o estrogênio, responsável pela libido, resultando em menos desejo de sexo. A boa notícia: ter consciência desse mecanismo ajuda a contornar o inconveniente. Depois do segundo parto, por exemplo, muitas mulheres relatam menor sofrimento consequente da falta de desejo.

Início da menopausa

Por volta dos 45 anos, a mulher sente os primeiros sintomas da menopausa. Nessa fase, cai o nível do estrogênio, hormônio responsável pela libido, e a vagina resseca, aumentando as chances de infecção. Com tantas transformações, é natural ter menos vontade de sexo – esteja a mulher num casamento novo ou comemorando as bodas de prata. 

Pílula anticoncepcional

Para evitar a gravidez, cada comprimido fornece, diariamente, uma dose fixa de hormônio que bloqueia a ovulação. Nem toda estabilidade, porém, é positiva para o corpo. Algumas mulheres precisam da oscilação hormonal para estimular a libido. Assim, elas ficam com menos vontade de ter relações sexuais com o uso do anticoncepcional. Além disso, o progestogênio e o estrogênio, presentes na fórmula de pílulas, são sintéticos e não fornecem ao organismo os mesmos estímulos dos hormônios produzidos naturalmente.

Colesterol alto, hipotireoidismo e outras disfunções metabólicas

Doenças como estas acima interferem no equilíbrio que existe entre a dopamina (neurotransmissor) e a prolactina (hormônio) no organismo. E o que isso quer dizer? Simples: a primeira substância é responsável pela sensação de prazer, e a segunda está ligada a ovulação. Quando as duas estão presentes na quantidade inadequada, o corpo não identifica as vantagens de uma relação sexual e dificulta o surgimento do desejo.

Endometriose e outras doenças ginecológicas

Qualquer desconforto ginecológico pode causar dor durante a relação sexual e, consequentemente, diminuir o desejo da mulher. O problema é que essas doenças costumam aparecer após os 30 anos de idade, quando muitas mulheres já estão casadas. A coincidência gera confusão sobre os motivos da súbita falta de vontade, como pensar em crise no casamento, quando isso não está acontecendo. 

Flacidez do assoalho pélvico

Ao contrário do que muitos acreditam, o parto normal não deixa os músculos da vagina mais flácidos. Por outro lado, a idade avançada e fatores genéticos tiram sua força. Nessas condições, a qualidade do sexo acaba sendo prejudicada. O remédio é simples: exercício. O mais recomendado é a fisioterapia do assoalho pélvico, tratamento voltado exclusivamente para o fortalecimento dessa região. Além de influenciar o desempenho sexual, o assoalho pélvico é responsável pela sustentação de órgãos como a bexiga e o útero.

Medicamentos

Antidepressivos, drogas para ansiedade, para emagrecer, dormir ou qualquer outra medicação que interfira no sistema nervoso central pode diminuir o seu desejo sexual. Isso acontece porque tais medicamentos desequilibram a produção de dopamina, serotonina e endorfina, neurotransmissores que desencadeiam sensações de prazer e bem-estar. Se falta harmonia entre eles, a sua vontade de sexo cai. Afinal quem quer saber dele quando está mal-humorada e sem disposição?

Fonte: Flávia Fairbanks, ginecologista especialista em sexualidade humana.

 

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Como pode? Ele me ama, mas perdeu o tesão! http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/06/como-pode-ele-me-ama-mas-perdeu-o-tesao/ http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/2015/01/06/como-pode-ele-me-ama-mas-perdeu-o-tesao/#respond Tue, 06 Jan 2015 21:38:14 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15005285.jpeg http://casardescasarrecasar.blogfolha.uol.com.br/?p=84 Foto: Leanne Surfleet
Muita calma nessa hora! A “frieza” do homem pode ter apenas causas físicas (Foto: Leanne Surfleet)

Por Giovanna Maradei

O companheiro não está com enxaqueca, não brigou com o chefe, as finanças estão sob controle e ele ama a mulher. Mas sexo que é bom, nada. A queda na libido masculina pode estar relacionada a questões de saúde física. Seguem abaixo 5 razões de tirar o tesão do maridão.

Vodca, pinga, maconha e outras drogas

Tudo tem limite! Uma cervejinha no final de semana pode até a deixar a turma dos tímidos mais soltinhos e aflorar o desejo sexual, mas, quando o consumo é exagerado, não só a fala e os reflexos ficam devagar, a performance sexual também. As drogas – lícitas e ilícitas –­ alteram o funcionamento do sistema nervoso central. Na verdade, diminuem a atividade cerebral, reduzindo assim a resposta sexual, o que inclui desejo e ereção.

Depressão e seus remédios

Doencinha miserável, esta, que tira todo e qualquer prazer, inclusive transar. Com o tratamento correto, tudo pode voltar ao normal. Ou melhor, quase tudo! Isso porque o efeito de alguns antidepressivos no organismo é igual ao que a doença causa: queda ou perda de libido. Esses medicamentos atuam no sistema límbico aumentando a quantidade de serotonina e noradrenalina, neurotransmissores que regulam o humor, mas que em níveis altos reduz o desejo sexual.

Outros medicamentos

Anote dois vilões da libido à venda nas farmácias: ansiolíticos, remédios para ansiedade, e bloqueadores androgênicos, para tratamento de câncer de próstata. Os primeiros reduzem a atividade cerebral, como um sedativo, e por isso diminuem a quantidade de energia disponível para a realização das vontades mais “supérfluas”, o que inclui o sexo. Já os bloqueadores androgênicos atuam diretamente na produção hormonal, diminuindo a ação da testosterona, o que sempre resulta na redução da libido.

Falha na hipófise

A hipófise é uma glândula pequena, de cerca de 1 cm, mas com poder de fogo no corpo. É responsável nos homens pelo controle da tireoide, das glândulas suprarrenais e dos testículos. Também fabrica o fundamental LH, hormônio que estimula a produção de testosterona. Portanto, qualquer dano na hipófise, como um tumor, pode inibir a produção de LH, o que diminui a testosterona no organismo e, consequentemente, reduz a libido.

Dos 50 em diante

Apesar de a idade chegar para homens e mulheres, apenas 15% da população masculina sente os efeitos na libido. O nível de testosterona começa a cair gradualmente por volta dos 50 anos de idade. É um processo natural. Porém, para uma parcela dos homens, essa queda na produção do hormônio é maior, e entre os seus efeitos negativos está a diminuição da libido. Baixo nível de testosterona é também um sintoma da chamada DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino), popularmente conhecida como andropausa.

Fontes: Celso Gromatzky, urologista e sexólogo do Hospital Sírio-Libanês; Marco Scanavino, psiquiatra, responsável pelo Ambulatório de Impulso Sexual Excessivo e de Prevenção aos Desfechos Negativos Associados ao Comportamento Sexual, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

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